
A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel)
anunciou que as contas de luz vão continuar com a bandeira vermelha em seu
segundo patamar no mês de agosto. Com a bandeira vermelha no patamar 2, no mês
que vem, a tarifa continua com um adicional de R$ 5 a cada 100 quilowatts-hora
(kWh) consumidos. É o terceiro mês consecutivo em que a bandeira vermelha em
seu segundo patamar vigora. De janeiro a abril, vigorou a bandeira verde, que
não tem custo adicional. Em maio, foi adotada a bandeira amarela, que
adicionava R$ 1 a cada 100 kWh consumidos.
De acordo com a Aneel, a manutenção da bandeira
vermelha patamar 2 se deve às condições hidrológicas desfavoráveis e à redução
no nível de armazenamento dos principais reservatórios do País. Essa situação
elevou o risco hidrológico (GSF) e levou o preço da energia no mercado de curto
prazo (PLD) ao teto de R$ 505,18 por megawatt-hora (MWh). São esses dois
indicadores que determinam a cor da bandeira. O sistema de bandeiras tarifárias leva em
consideração o nível dos reservatórios das hidrelétricas e o preço da energia
no mercado à vista. Na bandeira verde, não há cobrança de taxa extra. Na
bandeira amarela, a taxa extra é de R$ 1,00 a cada 100 quilowatts-hora (kWh)
consumidos. No primeiro patamar da bandeira vermelha, o adicional é de R$ 3,00
a cada 100 kWh. E no segundo patamar da bandeira vermelha, a cobrança é de R$
5,00 a cada 100 kWh.
O sistema de bandeiras tarifárias sinaliza o custo
da energia gerada e tem o objetivo de possibilitar aos consumidores o uso
consciente de energia elétrica. Antes das bandeiras, o custo da energia era
repassado às tarifas uma vez por ano, no reajuste anual de cada empresa, e
tinha a incidência da taxa básica de juros, a Selic. Agora, esse custo é
cobrado mensalmente e permite ao consumidor adaptar seu consumo e evitar sustos
na conta de luz. A Aneel deve anunciar a bandeira tarifária que vai
vigorar no mês de setembro no dia 31 de agosto.
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