Ana Augusta Simas, investigada na Operação Canastra Real, deixa sede do Itep onde fez exames de corpo de delito, na manhã desta quinta-feira (27) — Foto: Vinícius Veloso/Tribuna do Norte
Suspeita
de chefiar um esquema que teria desviado cerca de R$ 2,4 milhões da Assembleia
Legislativa do Rio Grande do Norte por meio da nomeação de servidores
fantasmas, a ex-chefe do gabinete da presidência da Casa, Ana Augusta Simas
Aranha Teixeira de Carvalho, foi liberada da prisão nesta quinta-feira (27). Ela
foi presa pela Operação Canastra Real, deflagrada pelo Ministério Público
neste mês e estava detida há cerca de 10 dias.
Policiais militares acompanham Ana Augusta Simas na sede do Itep, onde ela fez exames de corpo de delito — Foto: Vinícius Veloso/Tribuna do Norte
O
Ministério Público tinha pedido a manutenção da prisão temporária dos
investigados. Além de Ana Augusta, outras cinco pessoas foram detidas em
cumprimento aos mandados expedidos pela 3ª Vara Criminal de Natal. As prisões
de cinco dias foram renovadas uma vez, mas um novo pedido feito pelo MP
foi negado pela Justiça. Os
demais suspeitos presos já haviam deixado a prisão nesta quarta-feira (26). Ana
Augusta estava detida no Comando da Polícia Militar do Rio Grande do Norte
desde a deflagração da Operação, que apura desvios de dinheiro por meio da nomeação
de servidores fantasmas - a maioria ligado ao grupo político dela no
município de Espírito Santo, onde a investigada é primeira-dama. Ela foi
exonerada do cargo no Legislativo nesta quarta, em publicação do Diário
Oficial Eletrônico da Assembleia.
Segundo o advogado
Flaviano Gama, a Justiça acatou a argumentação da defesa e não transformou a
prisão de Ana Augusta em preventiva. Ela, porém, deverá atender a algumas
medidas cautelares. "Ainda não sei quais são, mas estou me dirigindo ao
fórum para tomar ciência", explicou o defensor.
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