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Morreu no final da tarde desta quarta-feira (5), ao
trocar tiros com policiais militares na cidade de Caraúbas, na região Oeste
potiguar, um homem suspeito de participação no assassinato do cabo da PM Ildônio José da Silva,
crime ocorrido no dia 16 do mês passado durante um assalto a um ônibus de
estudantes na RN-117. Kauã Bruno Ferreira de Lima, mais conhecido como
'Cocada', de 18 anos, era um dos 9 suspeitos que ainda estão sendo procurados.
A PM disse que chegou a Kauã – que estava escondido
em uma casa no bairro Leandro Bezerra – após ele ter assaltando uma mulher,
crime cometido pela manhã na comunidade Alto de São Severino. Ao tentar escapar
do cerco, o suspeito atirou contra os policiais, que revidaram. Kauã foi
baleado e socorrido para o hospital, mas não resistiu ao ferimento. Apesar da morte do suspeito, a Associação de Praças
da Polícia Militar de Mossoró e Região (Apram) confirmou que a recompensa, no
valor de R$ 11.400,00, continua valendo para quem der informações que levem à
prisão os assassinos do cabo.
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Associação de Praças da PM de Mossoró e Região divulgou fotos dos procurados e está oferecendo recompensa de R$ 11.400 (Foto: Foto: Associação de Praças da PM de Mossoró e Região/Aspram)/G1RN
*Agora, são 8 os procurados:
- Vantuir Lima, 23 anos
- Antônio Alcivan Fernandes Júnior ('Juninho
Mangueira'), 18 anos
- Wilhiam Bezerra de Lima ('Belo das
Mirandas'), 24 anos
- Danilo Soares da Silva Fernandes,18 anos
- Lucivan Dantas ('Rabicó'), 18 anos
- Judson Rodrigues Vieira ('Juca Ladrão'),
24 anos
- Obimael ('Bibi das Mirandas'), 23 anos
- Adolescente de 17 anos
Os mandados de prisão preventiva e mais o mandado de
busca e apreensão do adolescente foram expedidos pelo juiz Pedro Paulo Falcão
Júnior, titular da Comarca de Caraúbas.
As informações sobre os suspeitos podem ser
repassadas através dos seguintes números:
- Disque Denúncia: 181 ou (84)
9.8132-6057
- Delegacia de Caraúbas: (84) 3337-2305
- Polícia Militar: 190 ou (84)
9.9680-5322
Investigações
Até o momento, 11 pessoas já foram presas por
envolvimento direto no assalto e morte do PM, ou por favorecimento aos
bandidos. Por participação direta, são três: dois homens e uma
mulher. Os outros oito foram todos indiciados por terem, de alguma forma,
colaborando com a quadrilha – seja tentando ajudar os bandidos a fugirem do
cerco que a polícia montou na região, ou mesmo dando guarida aos criminosos.
'Só dei um tiro no cachorro'
Os dois homens presos suspeitos de terem participado
diretamente do assalto e da morte do cabo Ildônio foram pegos pela polícia no
dia seguinte ao assassinato. Foi durante uma abordagem da PRF a um Gol preto na
BR-110, em Campo Grande, cidade vizinha a Caraúbas. Os dois, inclusive, já
tinham mandados de prisão em aberto por assaltos e outros homicídios na região.
No celular de um deles, o Aleilson Melquíades de Oliveira, de 18 anos, a
polícia encontrou mensagens que ele trocou com a irmã, nas quais ele admite ter
atirado no PM: "Só dei um tiro no cachorro". Já a mulher, é uma estudante de Direito que foi presa no
dia 19 na cidade de Caraúbas. Segundo o delegado, a universitária foi a única
que não foi roubada pelos criminosos que assaltaram os passageiros do ônibus.
Além disso, teria sido ela a pessoa que avisou os bandidos que havia um
policial militar armado no veículo. "Ela, inclusive, é namorada de um dos
criminosos que ainda está sendo procurado", acrescentou o delegado Sandro
Régis.
A execução
Ildônio José da Silva, de 43 anos, foi morto no
final da tarde do dia 16 de agosto às margens da RN-117, entre as cidades de
Caraúbas e Governador Dix-Sept Rosado, na região Oeste potiguar. O policial estava em um ônibus escolar a caminho de
uma faculdade em Mossoró, onde estudava Administração. Ele foi identificado
pelos bandidos, retirado do veículo, deitado no chão e executado com vários
tiros. O último disparo, na cabeça, foi de espingarda calibre 12. A arma do PM,
uma pistola, foi levada pelos bandidos. Ildônio morava em Caraúbas e trabalhava na 3ª
Companhia do 12º BPM.
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