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terça-feira, 27 de novembro de 2018

MÁ GESTÃO AFUNDA DE UMA VEZ POLICLÍNICA DA CIDADE DE OURO BRANCO-RN


O blog Ouro Branco Notícia apurou que a causa da baixa qualidade dos serviços da repartição vem ocorrendo em parte pela gestão municipal, numa grande jogada para se livrar de irregularidades a prefeita de Ouro Branco conseguiu regredir e transformar o Hospital municipal de Ouro Branco em uma Policlínica, pois bem, em menos de um ano de Policlínica as falcatruas e irregularidades já deixam a possibilidade de fechamento desta unidade de saúde.

Entenda o Caso
Nesta semana, boatos de fechamento da Policlínica Mãe Paula dividiram a população de Ouro Branco sobre a situação da saúde municipal e chegou ao auge quando o assunto foi levado à Câmara de Vereadores. A repartição é um espinho na administração da Prefeita Fátima Silva (PT), que já teve sua cozinha destruída por um incêndio no início de 2017, e antes mesmo de ter sido identificado responsável pela tragédia, a cozinha já havia passado por reaparelhamento, ocultando os registros. Como se não bastasse, uma Kombi que transportava pacientes da Policlínica foi destruída pelo fogo no final de 2017 também sem identificação das causas do ocorrido.

A discussão foi levada à Câmara de Vereadores por iniciativa dos vereadores situacionistas, que solicitaram a presença do Ministério Público na policlínica para autorizar a internação de pacientes. Os vereadores oposicionistas clamaram que na visita do Promotor lhe fosse apresentada toda a verdade, não só o que eles chamaram de "maquiagem da policlínica". O grupo situacionista afirma que a repartição vai fechar por causa de denúncias, e alguns vereadores incitaram a população para se manifestar. Em grupos privados de WhatsApp, populares e mesmo vereadores situacionistas reiteradamente incitam a população para agredirem os funcionários que denunciam a situação da policlínica. A prática é crime previsto no artigo 286 do código penal com punição de prisão até seis meses e há informações que as conversas já estão com as autoridades para averiguação de ilegalidade. A própria Vigilância Sanitária Estadual, em inspeção realizada em abril de 2017, apontou ausência de serviços hospitalares mínimos na unidade de saúde, fato que entra em desacordo com uma proposta formulada pela gestora municipal em audiência com o Ministério Público. 

A proposta de readequação do hospital para uma policlínica foi apresentada pela própria Prefeita ao MPRN durante audiência ministerial, realizada em agosto de 2017, mas a própria gestão descumpriu o acordo. Em vistoria, o CAOP Saúde (Centro de Apoio Operacional das Promotorias de Proteção à Saúde Pública) constatou que a repartição continuava em funcionamento como hospital, tendo havido apenas a mudança do nome do estabelecimento no CNES (Cadastro Nacional de Estabelecimento de Saúde), onde a unidade encontra-se cadastrada como Policlínica, sendo que foi constatado grande perda na qualidade da assistência prestada aos munícipes, sem plantão médico noturno e enfermeiro escalado em nenhum horário, bem como observaram-se pacientes internados sem acompanhamento médico regular e aos cuidados de técnicos de enfermagem por longos períodos. Para tentar escapar das medidas punitivas do Ministério Público, a prefeita mudou o nome do Hospital para Policlínica Mãe Paula, através da Lei 898/2018, que foi rapidamente enviada ao Promotor, como alento. Atualmente a policlínica conta com estrutura apropriada para hospital, com profissionais nomeados em cargo efetivo e equipamentos, mas a prefeita não se manifestou acerca da possibilidade de readequação do tipo de instituição de saúde para mais complexa. A medida permitiria o internamento de pacientes sem o fechamento. A acusação de populares é que com a internação clandestina de pacientes, a municipalidade recebe recursos para hospital embora só precise gastar orçamento de policlínica. O faturamento dos serviços hospitalares prestados no SUS (Sistema Único de Saúde) é feito por AIH (Autorização de Internação Hospitalar) .

FONTE:OURO BRANCO NOTÍCIA

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