
O ministro da Educação, Abraham Weintraub, negou
nesta terça-feira, 7, que tenha havido cortes na verba das universidades
federais. Segundo ele, o que houve foi um contingenciamento. “Não houve corte,
não há corte. Há um contingenciamento. Se a economia tiver um crescimento com a
aprovação da nova Previdência, e eu acredito nisso, isso vai retomar a
economia. Retomando a dinâmica, aumenta a arrecadação e descontigencia”,
garantiu ao ser questionado na Comissão e Educação do Senado sobre o anúncio
feito na semana passada de bloqueio de 30% da verba de instituições federais de
ensino superior.
Weintraub se disse surpreso com a repercussão da
decisão e defendeu o contingenciamento que, segundo ele, é sobre “uma parte
pequena do volume total de despesas”, que atinge apenas a parte discricionária
das universidades federais: “A folha de pagamento e o refeitório estão
integralmente preservados”. Ele disse ainda que as 65 universidades federais
custam, em média, R$ 1 bilhão por ano. O ministro disse que pretende dar mais autonomia às
universidades, mas que isso não pode ser confundido com apoio ao que chamou de
“soberania” dessas instituições. Nesse sentido, ele criticou o uso de drogas
dentro de universidades públicas e defendeu a entrada da polícia nos campi
universitários para combater o consumo de substâncias ilícitas. “A autonomia
universitária não é soberania”, disse. “Se tem coisa acontecendo dentro, por
que a polícia não pode entrar [nas universidades]? Não tem que ter consumo de
drogas, está errado. Sou contra isso”, afirmou.
FONTE: O Dia
Nenhum comentário:
Postar um comentário