
O Ministério
da Agricultura proibiu a comercialização de seis marcas de azeite. A decisão
foi tomada após equipes de fiscalização encontrarem produtos fraudados ou
impróprios para o consumo. As marcas vetadas foram: Oliveiras do Conde, Quinta
Lusitana, Quinta D’Oro, Évora, Costanera e Olivais do Porto. A
fiscalização descobriu azeites com problema em Alagoas, Goiás, Mato Grosso,
Paraíba, Pernambuco, Paraná, Santa Catarina e São Paulo. Os itens estavam em
redes de supermercados e pequenos estabelecimentos de comercialização de
alimentos. A
identificação resultou de uma operação da Polícia Civil de São Paulo, que
encontrou uma fábrica clandestina que adulterava azeites, misturando óleos para
colocar no mercado garrafas sem azeite de oliva. Essa prática é fraude ao
consumidor e crime à saúde pública. Após essa operação, foram testadas 54
marcas do produto.
Os
comerciantes do produto, como redes de supermercado, onde foram encontrados os
itens irregulares, terão de informar os estoques restantes. Caso se recusem a
fornecer informações sobre a presença desses produtos, podem ser autuados. A empresa
pega vendendo produtos das marcas objeto da proibição poderão ser denunciadas
ao Ministério Público Federal e responsabilizadas criminalmente, bem como
punidas com multas de R$ 5 mil por ocorrência. O Ministério
da Agricultura alerta os consumidores a desconfiar de azeites muito baratos,
pois há boas chances de adulteração. Segundo o órgão, em geral o item custa em
torno de R$ 17, enquanto exemplares falsificados são comercializados por entre
R$ 7 e R$ 10.
Fonte: Agência Brasil
Nenhum comentário:
Postar um comentário