
Cleisa Maria Rodrigues Braz
foi presa em uma operação do MPCE. Ela foi condenada por participar do
assassinato da própria filha, de um ano e nove meses, em 2005
Após um trabalho de
investigação do Ministério Público do Rio Grande do Norte (MPRN), uma mulher
condenada por participação no assassinato da própria filha em Natal foi presa
na cidade do Eusébio, região metropolitana de Fortaleza. A operação que
resultou na prisão foi comandada pelo Grupo de Atuação Especial de Combate às
Organizações Criminosas do Ceará (Gaeco), do Ministério Público do Ceará, e
contou com o apoio da PM local. O MPCE realizou a ação de
prisão de Cleisa Maria Rodrigues Braz, de 40 anos, na quinta-feira (3). Ela foi
condenada por participar do assassinato da própria filha, de um ano e nove
meses, num suposto ritual de magia. O crime ocorreu no dia 23 de fevereiro de
2005, na periferia de Natal. Segundo a Polícia Civil potiguar, a criança foi
encontrada amarrada, com hematomas na cabeça resultantes de pedradas e com os
lábios cortados em uma encruzilhada perto da casa onde morava.

Cleisa Rodrigues e o então
companheiro dela, Samuel Victor da Cruz, padrasto da menina, foram condenados
pelo Tribunal do Júri em 2007 por homicídio triplamente qualificado. Samuel
Victor foi condenado a 15 anos e seis meses de reclusão, sem direito a recorrer
em liberdade. Já a mãe da criança pegou 14 anos e seis meses de prisão. Ela não
chegou a ser detida e recorreu da sentença. Em 2012, após o Tribunal de Justiça
do RN confirmar a decisão da primeira instância, Cleisa fugiu de
Natal. Havia um mandado de prisão em
aberto contra Clesia Rodrigues no Banco Nacional de Mandados de Prisão. Em
contato com o MPCE, o Gaeco do MPRN obteve informações que ela estava morando
na cidade do Eusébio. A mulher é natural de Fortaleza e tem vários parentes no
Ceará. Na quinta-feira (3), após
diligências próximo à casa da foragida, o MPCE e a PM cumpriram o mandado de
prisão contra Cleisa, que está à disposição da Justiça.
Memória
A prisão de Cleisa Maria faz
parte do projeto Memória, do MPRN. O projeto tem por objetivo localizar
condenados de Justiça que estejam foragidos. A população pode colaborar com o
MPRN na localização de criminosos. Para isso, o Gaeco oferece um canal direto
para denúncias de crimes em geral. É o Disque Denúncia 127. A identidade da
fonte é preservada.
Além do telefone, as denúncias
também podem ser encaminhadas via WhatsApp para o número (84) 98863-4585 ou
e-mail para denuncia@mprn.mp.br.
Os cidadãos podem encaminhar
informações em geral que possam levar à prisão de criminosos, denunciar atos de
corrupção e crimes de qualquer natureza. Pelo aplicativo são aceitos textos,
fotos, áudios e vídeos que possam comprovar as informações oferecidas.
Nenhum comentário:
Postar um comentário