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Óleo recolhido pela prefeitura de Tibau do Sul está em estacionamento da prefeitura — Foto: Cedida/G1 RN
As prefeituras do Rio Grande do Norte estão com
dificuldades para limpar as praias e dar a destinação correta às manchas de
óleo que surgiram no litoral do estado. O estado tem o maior número de locais
atingidos pelas manchas de óleo - 43, até o último levantamento do Ibama. Os municípios atingidos reclamam que não têm
dinheiro nem pessoal para fazer o trabalho de limpeza. O que já conseguiram
recolher o material, aguardam orientação para saber como descartar o material.
Em Maxaranguape, a preocupação é também com o
turismo. "A gente tem dificuldade de pessoal, de recursos financeiros e é
uma atividade bastante complexa que exige uma capacidade técnica para ser
realizada", afirma o secretário de Meio Ambiente do município, Flávio
Farias. Uma reunião entre prefeituras e órgãos ambientais é
prevista para esta semana, para discutir soluções para limpeza das praias. Por
enquanto, os municípios que não puderem contratar empresas especializadas são
orientados a guardar o material, seguindo orientações do Instituto de
Desenvolvimento Sustentável e Meio Ambiente do RN (Idema).
A orientação é que a coleta deve ser feita com
rastelo e pás e o óleo colocado em recipientes plásticos. Os municípios também
não devem remover o óleo com tratores, porque eles geram outro problema: a
erosão. A Prefeitura de Tibau do Sul, por exemplo, recolheu
o material betuminoso das praias do município e acondicionou o material em
sacos plásticos, que foram dispostos em bobonas. Porém, até esta quarta-feira
(9), elas seguiam armazenadas na garagem da prefeitura. "Estamos procurando outras alternativas, como
a indústria do cimento, para vez a possibilidade de queima desse produto, e
conversando com o DER para ver a possibilidade de usar esse óleo no processo de
produção de asfalto das nossas estradas", afirmou o diretor-geral do
Idema, Leon Aguiar.
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