
A FIFA anunciou
na manhã de hoje (29) que excluiu perpetuamente do futebol do
ex-presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) Ricardo
Teixeira. O Conselho de Ética da entidade considerou Teixeira
culpado por crimes de corrupção - envolvimento em suborno e pagamento de
propinas - no período de 2006 a 2012, época em que o Brasil foi
escolhido como país-sede da Copa do Mundo de 2014. O
ex-dirigente, que também participava do Comitê Executivo da Fifa, ainda foi
multado em 1 milhão de francos suíços, o equivale a aproximadamente R$ 4,2
milhões de reais pela cotação atual. A sentença ainda cabe recurso no Comitê de
Apelação da entidade.
Ricardo
Teixeira foi investigado por um esquema de propina nas negociações com empresas
de mídia e de direitos de transmissões de campeonatos organizados pela CBF,
Conmebol e Concacaf. De acordo com a decisão da Fifa, o ex-dirigente
violou o artigo 27 do código de ética da entidade, que se refere a suborno, e a
punição prevista nesses casos é a proibição vitalícia de participação em
qualquer atividade relacionada ao futebol em nível nacional ou internacional.
Teixeira
presidiu a CBF por cinco mandatos consecutivos, de 1989 a 2012. Ele é o
terceiro ex-presidente da CBF a sofrer pena máxima, depois de Marco Polo Del
Nero e José Maria Marin.
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