A Agência
Nacional de Energia Elétrica (Aneel) divulgou nesta sexta (27) que a bandeira
tarifária para janeiro de 2020 continuará amarela, o que significa um
custo extra de R$ 1,343 para cada 100 quilowatts-hora consumidos. De acordo com
a Aneel, “a bandeira permanece amarela em razão do baixo nível de armazenamento
dos principais reservatórios do Sistema Interligado Nacional (SIN) e pelo
regime de chuvas significativamente abaixo do padrão histórico”.
O sistema de
bandeiras tarifárias foi
criado no ano de 2015 e utiliza as mesmas cores dos semáforos (verde,
amarela e vermelha) para indicar se haverá ou não acréscimo no valor da energia
a ser repassada ao consumidor final, em função das condições de geração de
eletricidade.
No caso da
bandeira amarela, a indicação é de condição intermediária de geração de energia
nas usinas hidrelétricas, por causa do volume de água nos reservatórios. A
previsão é de que as chuvas no primeiro mês de 2020 vão elevar gradativamente o
nível de água dos principais reservatórios, mas ainda em patamares abaixo da
média histórica. A situação
exige o acionamento das usinas termelétricas, movidas a petróleo e mais
onerosas, “com impactos diretos na formação do preço da energia (PLD) e nos
custos relacionados ao risco hidrológico (GSF)”, assinala a Aneel.
Assim a
tarifa terá acréscimo de R$ 0,01343 para cada quilowatt-hora (kWh)
consumido em relação aos preços quando a bandeira é verde. Janeiro é mês
de verão e apresenta aumento de temperaturas, inclusive no litoral brasileiro -
mais procurado no período por causa das férias escolares. O calor da
temporada pode elevar o consumo de energia com o aumento do uso de equipamentos
como o ar-condicionado. Para uso
desses aparelhos, a Aneel recomenda: “não deixar portas e janelas abertas em
ambientes com ar condicionado; manter os filtros limpos; diminuir ao máximo o
tempo de utilização do aparelho de ar condicionado; e colocar cortinas nas
janelas que recebem sol direto”.
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