
Relatora na comissão especial sobre o Fundeb, deputada Professora Dorinha (DEM-TO).
A relatora na
comissão especial da Câmara dos Deputados do novo Fundo de Manutenção e
Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb), Professora Dorinha (DEM-TO),
tem agendada para fevereiro uma reunião com técnicos do Ministério da Economia
para ajustar detalhes do seu relatório. A lei atual
sobre o fundo vale até 31 de dezembro deste ano. A posição de marcar uma
reunião para debater o relatório difere da do Ministério da Educação, que quer
apresentar uma nova proposta de emenda à Constituição (PEC). Há um impasse
sobre o tamanho da participação da União no financiamento do fundo que hoje é
de 10%. O parecer da
deputada do DEM aumenta para 40% em 11 anos. O Ministério da Educação defende a
participação de 15%.
De acordo com
deputados ouvidos pelo Congresso em Foco não há um percentual
acordado, mas deve ser um pouco além dos 15% defendido pelo MEC, mas distante
dos 40% do relatório de Dorinha. Caso se
concretize a ideia do Ministério da Educação de enviar uma nova PEC, a Câmara
terá de instalar uma nova comissão especial, derrubando todo o trabalho feito
até agora e atrasando a tramitação da proposta. Para que o
fundo criado em 2006 não seja extinto, o Congresso precisa aprovar ainda este
ano, além da mudança constitucional, a regulamentação dos novos critérios e a
sua inclusão nas propostas orçamentárias para 2021. “Qual é a
lógica do ministro a não ser a de causar tumulto, demonstrando desrespeito
enorme com a educação?”, questionou Dorinha. “O texto não é meu, não é dele. O
ministro passa, assim como eu. A educação não passa”, acrescentou.
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