
O Sistema de Seleção Unificada (Sisu) abre amanhã
(21) o calendário dos processos seletivos federais que usam o Enem como
critério de seleção. Neste semestre, o Sisu vai ofertar 237 mil vagas em 128
instituições de ensino superior públicas. O prazo para se inscrever vai até
sexta-feira (24).
Para participar do Sisu, é preciso ter feito o Enem
2019 e ter tirado nota acima de zero na prova de redação. Na hora da inscrição
no processo seletivo é preciso informar o número de inscrição do Enem e a senha
atual cadastrada na Página do Participante.
A nota do Enem está disponível desde sexta-feira
(17) tanto no aplicativo, quanto na própria Página do Participante. É preciso
informar o CPF e a senha cadastrada na hora da inscrição. Caso o candidato
tenha esquecido a senha, pelo próprio sistema é possível recuperá-la. É essa senha que deve ser usada na hora da
inscrição no Sisu. O número de inscrição, que é solicitado também para
participar da seleção, está disponível para cada estudante na Página do
Participante.
Cálculo da nota
Na hora da inscrição, é possível escolher até duas
opções de curso, de acordo com a ordem de preferência. Alguns cursos, no entanto, têm certas restrições. O
Sisu dá liberdade para as instituições de ensino definirem como usarão o Enem.
Assim, determinado curso pode exigir, por exemplo, uma média mínima no Enem -
que é a soma de todas as notas obtidas nas provas do exame, dividida por cinco
- ou mesmo uma nota mínima em determinada prova. Isso faz com que, dependendo
da nota obtida, estudantes não sejam classificados para determinados
cursos. É possível também conferir pesos diferenciados para
as provas. A nota em ciências da natureza ou em matemática pode valer mais para
um curso de física ou química, por exemplo. Dessa forma, a nota do estudante
pode variar dependendo do curso para o qual ele está concorrendo.
Nota de corte
Uma vez por dia, o Ministério da Educação (MEC)
divulga na página do Sisu as notas de corte, que são as menores para os
candidatos ficarem entre os selecionados na modalidade escolhida. A nota de
corte é calculada com base no número de vagas e no total de candidatos
inscritos. A nota de corte é apenas uma referência para
auxiliar o candidato no monitoramento de sua inscrição. Ela não garante que o
estudante seja selecionado. É possível alterar as opções de curso feitas até o
final do período de inscrição. O Sisu considera válida a última opção
registrada pelos estudantes.
Reservas de vagas
Todas as universidades federais, institutos
federais de educação, ciência e tecnologia e centros federais de educação
tecnológica participantes do Sisu oferecem vagas reservadas para estudantes que
cursaram o ensino médio em escolas públicas. Há instituições participantes do
Sisu que disponibilizam ainda uma parte de suas vagas para políticas
afirmativas próprias. No momento da inscrição, o participante deve optar
por uma dessas modalidades, de acordo com o seu perfil. Os estudantes concorrem
apenas com os demais candidatos que fazem a mesma opção, seja pela ampla
concorrência ou por alguma política afirmativa. O sistema selecionará, entre
eles, os que obtiveram as melhores notas no Enem de 2019.
Cronograma
As inscrições para o Sisu podem ser feitas de 21 a
24 de janeiro. No dia 28 de janeiro será divulgado o resultado da seleção. Os
estudantes que forem aprovados deverão fazer a matrícula nas instituições de
ensino entre 29 de janeiro e 4 de fevereiro. Aqueles que não forem selecionados poderão ainda
participar da lista de espera. O prazo para se candidatar é de 29 de janeiro a
4 de fevereiro. Os candidatos em lista de espera serão convocados pelas
próprias instituições de ensino, entre 7 de fevereiro e 30 de abril.
Próximos processos seletivos
Além de participar do Sisu, os estudantes podem
usar as notas do Enem para concorrer a bolsas de estudo pelo Programa
Universidade para Todos (ProUni). As inscrições poderão ser feitas de 28 a 31
de janeiro. Podem também se inscrever no Programa de Financiamento Estudantil
(Fies), de 5 a 12 de fevereiro.
Os estudantes podem ainda usar as notas para cursar
o ensino superior em Portugal. O Inep tem convênio com mais de 40
instituições portuguesas. Instituições de ensino públicas e privadas utilizam
o Enem como forma de seleção independente dos programas de âmbito nacional. Os
estudantes podem, portanto, consultar diretamente as instituições nas quais têm
interesse em estudar.
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