A disputa para se tornar desembargador do Tribunal
Regional do Trabalho da 21ª Região (TRT-RN), em vaga do chamado Quinto
Constitucional, teve mais um capítulo nesta terça-feira (28): o Conselho
Nacional de Justiça (CNJ) iniciou o julgamento sobre possíveis anulações de
votos. Em seu relatório, o conselheiro Mário Guerreiro,
não acatou o pedido do advogado Eduardo Rocha de anular o voto do desembargador
Bento Herculano, presidente do Tribunal, em favor da advogada Marisa Almeida, e
decidiu pela nulidade integral da votação, com a formação de nova lista
tríplice pelo Tribunal.
O presidente do CNJ, Dias Toffoli, quis adiantar o
voto e abriu divergência e votou pela anulação do voto do desembargador, sendo
acompanhando pelo corregedor nacional de Justiça, Humberto Martins. O
conselheiro André Godinho abriu uma segunda divergência, votando pela anulação
do voto e pelo refazimento do terceiro escrutínio, voto também manifestado pelo
conselheiro Luiz Fernando Tomasi Keppen. O conselheiro Marcos Vinicius pediu vista, adiando
a continuidade do julgamento para a próxima sessão ordinária do CNJ, marcada
para o dia de 12 de maio, com a manifestação dos votos dos outros 10
conselheiros. Integram a atual lista tríplice do TRT-RN os
advogados Augusto Maranhão, Marcelo Barros e Marisa Almeida.
Nenhum comentário:
Postar um comentário