O Fundo
Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), vinculado ao Ministério da
Educação (MEC), antecipou o repasse de R$ 364,4 milhões do Programa Nacional de
Alimentação Escolar (PNAE), valor da quarta parcela de 2020. O total chega a R$
1,4 bilhão destinado a estados e municípios neste ano. Mesmo com a
pandemia e a paralisação de atividades presenciais nas escolas, os repasses têm
sido assegurados.
O governo federal adaptou a legislação do programa para
possibilitar a entrega dos alimentos às famílias dos estudantes. Já foram
registradas entregas de kits da alimentação escolar em todas as regiões
brasileiras. A orientação
do FNDE é que a distribuição seja realizada em forma de kits, definidos
pela equipe de nutrição local, de acordo com a faixa etária de cada estudante e
o período em que estaria sendo atendido na unidade escolar. Além disso, os kits
devem seguir as determinações do PNAE, como respeitar hábitos alimentares, a
cultura local e a qualidade nutricional e sanitária.
PNAE – Executado
pelo FNDE, o PNAE tem a finalidade de oferecer alimentação escolar e ações de
educação alimentar e nutricional a estudantes de todas as etapas da educação
básica pública. O programa atende diariamente cerca de 40 milhões de
estudantes. O FNDE realiza repasses mensais a estados e municípios durante o
ano letivo. Os meses contemplados, portanto, vão de fevereiro a novembro. O objetivo da
iniciativa é contribuir para o crescimento e o desenvolvimento biopsicossocial,
a aprendizagem, o rendimento escolar e a formação de hábitos alimentares
saudáveis dos alunos. A legislação do
PNAE restringe a aquisição de alguns alimentos ricos em açúcar, sódio e
gorduras, assim como limita a quantidade desses nutrientes nas preparações
diárias e a oferta de doces ou preparações doces na semana.
O FNDE busca
ampliar as ações direcionadas à comunidade escolar, com objetivo de prestar
assistência técnica aos municípios, estados e ao Distrito Federal,
subsidiando-os com informações, documentos técnicos, cursos presenciais a
distância. Além de melhorar a qualidade da alimentação nas escolas, o programa
movimenta a economia local ao utilizar pelo menos 30% dos recursos financeiros
disponíveis na compra de alimentos da agricultura familiar. O projeto é
acompanhado e fiscalizado diretamente pela sociedade, por meio dos Conselhos de
Alimentação Escolar (CAE), e também pelo FNDE, pelo Tribunal de Contas da União
(TCU), pela Controladoria Geral da União (CGU) e pelo Ministério Público.
*Saiba os
valores repassados por unidade da federação:
- Acre: R$ 4.770.303,20
(estadual) + R$ 4.111.195,12 (municipal) = R$ 8.881.498,32 (total);
- Alagoas: R$ 5.731.391,29
(estadual) + R$ 22.016.981,60 (municipal) = R$ 27.748.372,89 (total);
- Amapá: R$ 3.784.461,21
(estadual) + R$ 2.790.729,60 (municipal) = R$ 6.575.190,81 (total)
- Amazonas: R$
8.015.188,00 (estadual) + R$ 23.219.666,32 (municipal) = R$ 31.234.854,32
(total);
- Bahia: R$ 24.219.799,20
(estadual) + R$ 86.759.425,50 (municipal) = R$ 110.979.224,70 (total);
- Ceará: R$ 15.982.686,32
(estadual) + R$ 68.425.081,06 (municipal) = R$ 84.407.767,38 (total);
- Distrito Federal: R$
15.478.510,72 (total);
- Espírito Santo: R$
4.381.595,08 (estadual) + R$ 21.374.390,58 (municipal) = R$ 25.755.985,66;
- Goiás: R$ 16.526.909,40
(estadual) + R$ 28.448.645,35 = R$ 44.975.554,75 (total)Ç
- Maranhão: R$
10.574.693,32 (estadual) + R$ 64.442.192,91 (municipal) = R$ 75.016.886,23
(total)Ç
- Minas Gerais: R$
54.302.778,52 (estadual) + R$ 80.280.077,05 (municipal) = R$
134.582.855,57 (total);
- Mato Grosso do Sul: R$
5.445.010,46 (estadual) + R$ 15.778.983,65 (municipal) = R$ 21.223.994,11
(total);
- Mato Grosso: R$
12.559.867,00 (estadual) + R$ 16.707.477,58 (municipal) = R$ 29.267.344,58
(total);
- Pará: R$ 5.049.467,20
(estadual) + R$ 64.517.385,08 (municipal) = R$ 69.566.852,28 (total);
- Paraíba: R$
22.096.716,80 (municipal);
- Pernambuco: R$
25.384.784,00 (estadual) + R$ 43.077.300,36 (municipal) = R$ 68.462.084,36
(total);
- Piauí: R$ 8.866.822,40
(estadual) + R$ 24.874.023,11 (municipal) = R$ 33.740.845,51 (total);
- Paraná: R$ 30.605.443,24
(estadual) + R$ 52.711.586,77 (municipal) = R$ 83.317.030,01 (total);
- Rio de Janeiro: R$
22.794.975,88 (estadual) + R$ 66.018.337,40 (municipal) = R$ 88.813.313,28
(total);
- Rio Grande do Norte: R$
7.870.521,40 (estadual) + R$ 17.162.065,83 (municipal) = R$ 25.032.587,23
(total);
- Rondônia: R$
6.037.923,04 (estadual) + R$ 6.463.988,87 (municipal) = R$ 12.501.911,91
(total);
- Roraima: R$ 2.671.353,60
(estadual) + R$ 2.733.534,60 (municipal) = R$ 5.404.888,20 (total);
- Rio Grande do Sul: R$
25.612.670,68 (estadual) + R$ 47.766.155,77 (municipal) = R$ 73.378.826,45
(total);
- Santa Catarina: R$
16.585.685,00 (estadual) + R$ 37.476.611,14 (municipal) = R$ 54.062.296,14
(total);
- Sergipe: R$ 2.940.469,20 (estadual) + R$ 10.322.242,63 (municipal) = R$ 13.262.711,83 (total);
- São Paulo: R$
78.585.075,56 (estadual) + R$ 235.825.345,37 (municipal) = R$
314.410.420,93 (total);
- Tocantins: R$ 5.739.874,20 (estadual) + R$ 9.699.035,68 (municipal) = R$ 15.438.909,88 (total).
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