
A Dataprev informou que um
total de 14,7 milhões de cadastros para recebimento do auxílio
emergencial, realizados entre 23 a 30 de abril, estão na fase final de
homologação, e a previsão é que tenham a análise finalizada até esta
quarta-feira, dia 13 de maio. Os resultados serão
transmitidos à Caixa ainda hoje para que os pagamentos sejam processados. Esse
número integra os 16,4 milhões de pedidos feitos em abril que ainda estão em
análise. Os brasileiros que deram entrada no auxílio podem acompanhar a
solicitação por meio dos endereços virtuais:
Integrantes da equipe
econômica já admitem, nos bastidores, que o governo pode ser obrigado a
prorrogar o auxílio emergencial de R$ 600 a trabalhadores informais para além
dos três meses inicialmente previstos. Depois de o secretário especial de
Produtividade, Emprego e Competitividade, Carlos da Costa, admitir esta semana
que medidas como essa poderiam ter “vindo para ficar”, o Ministério da Economia
divulgou nota negando a possibilidade. Fontes do governo, contudo, reconhecem
que a pasta está sendo pressionada a estender o benefício.
Inicialmente, a previsão era
prorrogar o auxílio por mais um ou dois meses. Os técnicos ressaltam, porém,
que ainda não é o melhor momento de falar publicamente sobre a hipótese.
Enquanto isso, a expectativa é que o presidente Jair Bolsonaro vete a ampliação
do auxílio para categorias como cabeleiros e motoristas de aplicativo e rejeite
o fim da exigência de o beneficiário não ter recebido rendimentos tributáveis
acima de R$ 28.559,70 em 2018. Também faz parte dos estudos internos do governo
a possibilidade de criação de uma renda básica para depois do auge da pandemia,
mas isso não é consenso no Ministério da Economia. O valor do benefício poderia
ser menor que os R$ 600.
Militares na mira
O Ministério da Defesa
informou que 73.242 militares das Forças Armadas, incluindo ativos, inativos,
de carreira e temporários, pensionistas, dependentes e anistiados receberam
indevidamente o auxílio emergencial. Em nota, a pasta informou que os comandos
das três Força abriram processo para investigar a participação de cada um de
seus integrantes em irregularidades e que os valores recebidos de forma
indevida serão devolvidos à União. A devolução poderá ser feita com o pedido de
estorno do crédito bancário ou pagamento via Guia de Recolhimento da União
(GRU). Quem não devolver os recursos será inscrito na Dívida Ativa da União e
cobrado compulsoriamente.
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