
A pressão do SINTE/RN, fez o governo
do Estado se movimentar. Em entrevista à jornalista Anna Ruth, a
governadora Fátima Bezerra (PT) respondeu sobre o pagamento do Piso para os
professores e professoras da Rede Estadual de educação, após a decretação da
greve. “Em que pese toda essa dificuldade, essa queda brutal nas receitas,
eu vou cumprir o Piso.” garantiu Fátima. Referindo-se às audiências virtuais
entre o SINTE/RN e a SEEC, a Governadora afirmou que as escolas estão com as
aulas suspensas, mas o diálogo com a categoria continua: “O que estamos
conversando com a categoria desde o início são as condições em que o pagamento
do Piso será feito, mas que ele será cumprido, será sim”. concluiu.
A afirmação aumentou as expectativas
da direção do Sindicato de que a audiência agendada para a tarde da
quinta-feira (07), traga algo de concreto. A coordenadora geral, professora
Fátima Cardoso, avalia como positiva a declaração da Governadora. Apesar disso,
reforça a necessidade de que o Governo apresente uma proposta aceitável, uma
vez que esse tema já se arrasta desde janeiro e sua indefinição causa mal-estar
e indignação entre os educadores. Nas redes sociais, muitos professores
têm indagado sobre a real possibilidade de implementação do reajuste do Piso
nesse momento, uma vez que o Projeto de Lei 39/2020, que congela os salários
dos servidores públicos até dezembro de 2021 foi aprovado na Câmara e no
Senado.
Sobre isso, o Sindicato esclarece que por enquanto, os servidores da
Educação estão excluídos da regra que congela os salários durante a
pandemia. Durante a votação, já na fase dos
destaques, a bancada do PT, que viu suas várias emendas de exclusão dos
servidores públicos do congelamento serem reprovadas, apresentou, como última
tentativa de salvar os professores, a emenda nº 11, com a qual demonstrou que
os professores são profissionais que estarão à frente da reconstrução do País
no pós-pandemia. Mas o problema não acaba aqui. A aprovação da emenda
modificou o texto já aprovado no Senado Federal, então ela terá de voltar para
análise e votação dos senadores. Por isso, o SINTE/RN tem pressa em definir a
situação.
Nenhum comentário:
Postar um comentário