
Morreu hoje (4), aos
73 anos, o compositor e escritor brasileiro Aldir Blanc, por complicações
causadas pela covid-19, depois de ficar mais de duas semanas na UTI do Hospital
Universitário Pedro Ernesto (Hupe). A morte foi confirmada pela assessoria de
Blanc. Ele havia sido hospitalizado em 10 de abril, com um quadro de
pneumonia, pressão alta e infecção urinária. Uma semana depois, foi confirmada
a infecção pelo novo coronavírus.
Nos anos 1960, Aldir dividia
seu tempo entre a música e a medicina, curso em que se formaria com
especialidade em psiquiatria. Foi nesta década que ele participou de diversos
festivais da canção, compondo músicas interpretadas por Clara Nunes, Taiguara e
Maria Creuza. No início dos anos 1970,
abandonou a medicina para se dedicar exclusivamente às artes. E foi nesta
década que ele compôs o seu maior sucesso.
Com a parceria de João Bosco e na
voz de Elis Regina, o mundo conheceu O bêbado e o equilibrista. Em 1978, publicou as
crônicas Rua dos Artistas e arredores. Em 1981, Porta de
tinturaria (1981). As duas obras foram reunidas, posteriormente, em
2006 na edição Rua dos Artistas e transversais, que ainda trouxe 14
crônicas escritas para a revista Bundas e para o Jornal
do Brasil.
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