A arrecadação do Imposto sobre Circulação de
Mercadorias e Prestação de Serviços de Transporte Interestadual e
Intermunicipal e Comunicação (ICMS) no Rio Grande do Norte bateu recorde em
setembro. Foram recolhidos no mês R$ 540 milhões, o maior montante já
arrecadado este ano e que representa um crescimento de 17% em relação a
setembro de 2019 e 7,2% em comparação com o mês anterior. Esse resultado elevou
a arrecadação geral do estado que atingiu um volume de R$ 565 milhões no nono
mês do ano – um aumento de 15% no comparativo com o mesmo período do ano
passado e incremento de R$ R$ 73,8 milhões.
Em relação ao mês anterior – agosto de 2020 – o aumento de ICMS também foi significativo. Foi registrado um aumento de 7,2% de um mês para outro, o que equivale a um adicional nominal de R$ 36,5 milhões, já que no mês anterior o recolhimento desse imposto ficou em R$ 504 milhões. Por consequência, também houve uma alta de 5,6% na arrecadação total entre agosto e setembro, uma vez que os valores subiram de R$ 535 milhões para R$ 565 milhões em 30 dias. As informações são da 12ª edição do Boletim Mensal de Atividades Econômicas, divulgada nesta sexta-feira (9) pela Secretaria Estadual de Tributação (SET-RN).
Reaquecimento
O informativo comprova o aquecimento da economia
potiguar ao medir os valores que são negociados por dia pelas empresas do
estado. E em setembro o valor da média diária de transações superou os R$ 328
milhões. Isso significa que, a cada dia de setembro, os empreendedores
realizaram 947 mil operações diárias de vendas que chegam a esse valor médio.
Em setembro do ano passado, a média diária de operações foi um pouco maior: 998
mil operações feitas por dia.
O crescimento na arrecadação de ICMS foi puxado notadamente pelo comércio
varejista, que cresceu e teve um incremento de um mês para outro de R$ 19
milhões (um aumento de 17%), e pelo setor de combustíveis, que registrou uma
ampliação de 20,7% e um acréscimo mensal de R$ 16,6 milhões. Os demais
segmentos se mantiveram praticamente estáveis, com exceção do setor atacadista,
que apresentou leve queda de 3,4%, após sucessivos crescimentos de arrecadação.
Fonte: Portal Grande Ponto
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