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domingo, 1 de novembro de 2020

ECONOMIA/BRASIL: DISPUTA EM TORNO DA COMISSÃO DO ORÇAMENTO TRAVA O AVANÇO DAS REFORMAS

 

Do bolo de recursos que compõem o Orçamento federal proposto pelo governo para 2021, apenas uma fatia de 6% não estará comprometida com gastos obrigatórios, como despesas com pessoal e os dispêndios com saúde e educação. É uma fração do total, mas suficientemente significativa a ponto de comprometer a estratégia política e econômica do governo. Trata-se de 96 bilhões de reais, o dinheiro de que o Executivo disporá para investir e que ainda não está empenhado. 

O problema é que para esse montante ser liberado, o Congresso precisar aprovar em uma janela de tempo extremamente curta, entre as eleições municipais e o recesso no começo do ano. Para piorar, trava-se na Câmara uma acirrada disputa de poder em torno da presidência da Comissão Mista de Orçamento (CMO), o que aprofunda o impasse.

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