A Comissão de Anistia negou o
pedido de condição de anistiada política da ex-presidente Dilma Rousseff, e
seus desdobramentos pecuniários, que foi protocolado há vinte anos. A decisão
teve 12 votos a favor e nenhum contra.
Dilma requereu uma prestação mensal de R$ 10,7 mil mensais por alegar
prejuízo por ter que se afastar de seu emprego, durante regime militar, na
Fundação de Estatística do Rio Grande do Sul, em meados dos anos 70. E pede que
seja contado para efeito de aposentadoria seu tempo de perseguição, que
totalizou em 21 anos. Em 1979, teve que abandonar o curso de economia na
Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).
O relator do caso, José
Augusto Machado, negou o pedido de Dilma com o argumento de que a reintegração
da petista à fundação se deu em 1990, ano que não seria mais contemplado pela
perseguição, limitado até 1988, com a promulgação da Constituição. Machado
argumentou ainda que, por Dilma já ter sido anistiada em quatro estados,
inclusive o Rio Grande do Sul, não caberia esse novo pedido.
Com informações do Terra Brasil Notícias/Grande Ponto
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