Servidores da Saúde de Natal participam de assembleia em frente à Câmara Municipal de Natal. — Foto: Cedida
Servidores da Saúde de Natal decidiram nesta sexta-feira (13) suspender a greve que começaram há mais de um mês, no dia 11 de abril. Segundo o Sindsaúde, que representa a categoria, a decisão aconteceu durante uma assembleia realizada pela manhã, onde os profissionais consideraram "avanços na negociação". A assembleia extraordinária aconteceu em frente à Câmara Municipal, onde foi avaliada a nova proposta da Prefeitura de Natal e a possível judicialização do movimento.
Segundo o Sindsaúde, no entanto, fica mantido estado de greve, para observação do cumprimento dos pontos acordados na nova proposta. "Caso a gestão não obedeça ao acordo, principalmente no que diz respeito a primeira reunião da comissão da saúde para discutir as pautas, na primeira quinzena de junho, a saúde vai parar novamente", informou a entidade, em nota.
Entre os principais pontos
propostos pela prefeitura para a categoria estão:
- Tabela salarial atualizada - Grupo
Auxiliar de Saúde, em 69,66%; assistente em Saúde, em 62,97%; Técnico em
Saúde, em 24,77% e Especialista em Saúde, em 9%;
- Os profissionais do grupo Assistente em
Saúde detentores de diploma ou certificado expedido por curso técnico,
receberão seus vencimentos em conformidade com a tabela de Técnico em
Saúde.
- Formação de uma comissão permanente com um
representante de cada sindicato: Sindsaúde/RN, Sindern, Soern e Sinfarn,
além de secretarias municipais, bem como da Câmara Municipal através da
Comissão de Saúde e Comissão de Direitos Humanos e Trabalho, para tratar
da implantação e pagamento retroativo das gratificações, adicionais de
insalubridade, adicionais noturnos, atualização de quinquênios,
progressões funcionais e revisão do plano de cargos, carreiras e
vencimentos, com primeira reunião prevista para a primeira quinzena de
junho.
A greve unificada da saúde de Natal durou um mês e dois dias. No período, serviços de saúde foram paralisados e o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), por exemplo, operou com apenas metade das ambulâncias.
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