A direção do SINSP está lutando para que todos os servidores lotados na secretaria de Educação, ativos e inativos, tenham seus salários reajustados pelo piso nacional da Educação, como manda a Lei do Fundeb. Os servidores que atuam na Educação têm direito ao mesmo reajuste dos professores em seus salários. Por esse motivo, novamente o SINSP vem cobrando do governo do Estado o aumento salarial dos funcionários da Educação com o mesmo índice aplicado no piso salarial do magistério, e terá reuniões nas próximas semanas com a secretária Socorro Batista, da Educação, e Pedro Lopes, da Administração.
Durante o ano de 2022, a direção do SINSP se reuniu por mais de uma vez com o ex-secretário secretário Getúlio Marques e cobrou o impacto do reajuste. Inclusive, o próprio professor Getúlio se mostrou favorável a inclusão dos servidores da Educação no piso nacional da Educação, como está descrito na Lei Federal nº 14.276/21. “O governo tem que respeitar a legislação e incluir os funcionários lotados na Educação no reajuste do Fundeb. A reivindicação do SINSP é que o reajuste do FUNDEB, no valor do aluno, também seja repassado para os funcionários da Educação, como determina a Lei do fundo. Vamos continuar lutando para que os servidores tenham seu direito garantido", afirmou a presidenta do SINSP, Janeayre Souto.
O que diz a Lei
Pela Lei, 70% do fundo pode
ser utilizado para o pagamento de todos os profissionais que atuam em escolas,
e não mais exclusivo aos professores, como era anteriormente. Com isso,
o governo pode utilizar o Fundeb para pagar salários de todos os
funcionários lotados na SEEC, como: vigias, merendeiras, e todos os outros
servidores administrativos. A Lei do Fundeb diz que os
profissionais da educação são: professores, pessoas de suporte pedagógico,
direção, administração escolar, planejamento, inspeção, supervisão, orientação
educacional, coordenação pedagógica, e profissionais de apoio técnico ou
operacional em efetivo nas redes públicas da educação básica.
Por esse motivo os servidores de Educação devem receber anualmente o mesmo reajuste do magistério. Lembrando que praticamente todo o salário de servidores que atuam na educação é custeado pelo fundo nacional, e não pela Fonte 100 do Estado. Todos salários de servidores ativos da Educação são pagos pelo FUNDEB, e não com recursos diretos do Estado.
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