Páginas

BUSCA NO BLOG

terça-feira, 4 de julho de 2023

TRABALHADORES DA SAÚDE DO RN MARCAM NOVA ASSEMBLEIA APÓS SUSPENSÃO DE GREVE PELA JUSTIÇA

 

Durou pouco a greve da enfermagem no Rio Grande do Norte. Após o desembargador Glauber Rêgo, do Tribunal de Justiça do Estado (TJRN) atender a um pedido feito pelo Governo do Estado contra a greve geral da categoria, os servidores da saúde suspenderam a paralisação. Uma nova assembleia foi marcada para esta quinta-feira (6). A greve da enfermagem estava marcada para iniciar nesta segunda (3). Às 9h, os trabalhadores ainda realizaram uma mobilização em frente ao Hospital Monsenhor Walfredo Gurgel e fizeram uma caminhada até a Governadoria.  O Sindicato dos Trabalhadores em Saúde do RN (Sindsaúde-RN), entretanto, disse que recebeu a decisão de proibição da greve, de forma oficial, às 9h15, quando a categoria já estava reunida. 

Segundo a entidade, uma assembleia foi feita no Centro Administrativo e foram expostos os prós e contras de se manter a paralisação, por meio da assessoria jurídica do sindicato. “A categoria optou, dentre duas opções apresentadas, pela proposta de suspensão temporária da greve até, pelo menos, a próxima Assembleia geral da saúde na quinta-feira (6) que terá indicativo de greve, não só para enfermagem, mas também para todo restante da categoria”, informou o Sindsaúde. Neste novo encontro, a pauta envolve não só o piso da enfermagem, mas também a reposição salarial e outras pendências que, de acordo com o sindicato, o governo se comprometeu a atender na Mesa SUS de junho e ainda não o fez. Durante o andamento da Assembleia, membros do gabinete civil e da Procuradoria Geral do Estado (PGE) receberam uma comissão formada por alguns dos representantes das entidades sindicais, assessores jurídicos e membros da base. 

Na reunião, segundo o Sindsaúde, foi informado que a governadora “não tinha conhecimento” da medida judicial que pede a suspensão da greve. “Argumento esse que não faz o menor sentido, visto que uma decisão de tamanha importância deveria passar pela gestora”, avaliou a entidade. Na ocasião, os órgãos do governo pediram aos sindicatos um prazo de 60 dias sem manifestações, para que fossem apresentados novos encaminhamentos quanto ao andamento da implantação do piso da enfermagem. O período não foi acatado pela categoria e nem pelas entidades sindicais, mas aprovaram um prazo de 30 dias.

Nenhum comentário:

Postar um comentário