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quarta-feira, 6 de setembro de 2023

EM AUDIÊNCIA COM O GOVERNO, SINTE/RN COBRA O CUMPRIMENTO DA PAUTA NEGOCIADA DURANTE A GREVE

Dirigentes do SINTE/RN cobraram do Governo o envio do Projeto de lei do Plano de Cargos, Carreira e Remuneração (PCCR) dos funcionários à Assembleia Legislativa e o envio dos PL´s do Porte das Escolas e das Escolas em Tempo Integral. A cobrança sobre esses pontos, que foram negociados durante a greve dos trabalhadores da Rede Estadual de Ensino, aconteceu durante audiência entre representantes do Executivo Estadual e o Fórum dos servidores, na tarde de 05 de setembro. Sem responder às indagações dos dirigentes do SINTE, os secretários Pedro Lopes (Administração) e Carlos Eduardo Xavier (Tributação) alegaram que o Estado passa por dificuldades financeiras, em âmbito fiscal e de arrecadação, e pediram paciência a todos os sindicalistas presentes, com a perspectiva de uma nova reunião no mês de novembro para tratar das demandas dos servidores. 

Eliane Bandeira, Diretora de Administração e Finanças do SINTE, explicou que o Sindicato foi até à reunião com a expectativa de que ali fosse iniciado um processo coletivo de negociação que contemplasse as pautas gerais e específicas do funcionalismo estadual. “Para nós, foi uma surpresa o pedido de paciência do secretário e a afirmação de que qualquer avanço na pauta do funcionalismo virá apenas nos próximos anos. O SINTE entende que os servidores públicos não são e nem podem ser responsabilizados por problemas financeiros do Estado. Nos somamos ao clamor de todas as entidades que integram o Fórum dos Servidores e exigimos salários dignos e condições de trabalho para o funcionalismo”, afirmou Eliane. “Os servidores merecem respeito. O Sindicato tem um lado e esse lado é o dos trabalhadores. Da base do SINTE, os professores receberam a atualização do Piso 2023, mas os funcionários da Educação ainda esperam o Plano de Cargos e ficaram anos sem qualquer reajuste salarial. É preciso garantir a dignidade para todos os profissionais. Vamos lutar pela garantia e manutenção dos direitos dos trabalhadores”, finalizou a sindicalista.

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