Essa é a realidade de 3.207 professores sem lotação definida, de acordo com relatório da própria secretaria de Educação do Estado. Dos 19.137 professores e especialistas da rede estadual de ensino, entre efetivos e temporários, 3.207 não têm nenhuma lotação definida pela SEEC.
Esse valor é uma projeção baseada no piso salarial do magistério. O número tem como base o salário de R$ 4.420,55, que é o mínimo que um professor recebe. Sabemos que é comum que professores tenham salários muito superiores a esse valor. Então, esse custo pode chegar aos R$ 300 milhões anuais.
Consultas ao Portal da Transparência por amostragem mostram que a lista dos professores sem lotação tem seu salário regularizado, pagos mensalmente. Não foi possível fazer a pesquisa em cima de todos os nomes.
Fazer concurso resolve?
Portaria da SEEC trata sobre alocados
Em 2019 a SEEC já demonstrava preocupação com os
professores sem lotação. A Portaria 251/2019 proibia a liberação a
transferência de uma escola para outra ou entre setores quando sem que exista
professor disponível para preencher a vaga; como também determina que gestores
de escolas e Direcs realizem a lotação, sob pena de responder por omissão, por
exemplo.
Veja a Portaria abaixo
Portaria Educação 2019 alocação de professor
*SINSP vai entregar relatórios para Contro
Na próxima segunda-feira (18) o SINSP vai
apresentar este relatório e outros documentos em que constam o nome de cada um
dos professores sem lotação.
Apesar do relatório da SEEC mostrar que esses
professores não têm local de trabalho, esperamos que isso não seja a
realidade.
Na verdade, não sabemos se essas pessoas trabalham ou não trabalham. Esperamos que a Controladoria-geral do Estado fiscalize essa grave informação.
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