Foto: Magnus Nascimento/TN
A cada dez medicamentos, quatro estão indisponíveis na rede
pública de saúde do Rio Grande do Norte. Um levantamento da Tribuna do Norte
mostra que o Estado registra uma taxa média de 40,4% de desabastecimento na
Unidade Central de Agentes Terapêuticos (Unicat), na capital, e nas unidades
descentralizadas (CEAFs), localizadas no bairro Alecrim, também em Natal, e nos
Municípios de Mossoró e Caicó. Na sede da Unicat, faltam 74 dos 199
medicamentos fornecidos à população, ou seja, 37,1% de escassez. Todos os dados
são da Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap) e retratam o cenário desta
quarta-feira (24).
Embora a situação seja crítica na capital, é no interior que o quadro se agrava. Em Caicó, na região Seridó, o número de remédios indisponíveis supera a quantidade dos medicamentos em estoque – o desabastecimento chega a 54,5%. Em Mossoró, o índice é de 44,3% e na unidade do Alecrim alcança 25,7%. A Sesap informou que trabalha para ampliar a oferta ao longo das próximas semanas. Há ainda unidades nas cidades de Assú, Currais Novos, Pau dos Ferros e Santa Cruz, mas não há dados sobre distribuição nas localidades. Faltam medicamentos para tratar hipertensão, diabetes, lúpus, psoríase, asma, entre outros. Ao todo, cerca de 40 mil pessoas têm cadastro ativo no Estado.
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