Com relação ao governo Fátima
Bezerra (PT), a maior parte das pessoas (26,8%) apontou que a crise no
atendimento em saúde e no Hospital Walfredo Gurgel como o maior problema
enfrentado pela população do Rio Grande do Norte, índice que vai a 35,0% na
região do Trairi e 34,4% em Mossoró. Segundo sondagem Consult Pesquisa/TRIBUNA
DO NORTE feita entre 22 e 25 de abril. A margem de erro é de 2,3%, com
confiabilidade de 95%.
Dos potiguares, 87,47% não sabem citar uma ação do governo do RN. Em fevereiro, 89,65% não sabiam indicar alguma ação Em seguida vem a crise de segurança, criminalidade e falta de policiamento, com 21,9%, percentual que sobe a 39,6% na região do Potengi e 37,3% na Grande Natal. Outros problemas citados são as estradas, 15,9 %; desemprego/renda/dinheiro, 9,9%; educação/escolas paradas, 4,6%; buracos, 3,6%; todos e vários, 2,9%. Ainda são citados a má administração da governadora, 1,8%; saneamento/esgoto/transporte, 1,6%; trânsito/falta d’água/abastecimento d’água, 0,9% e calçamento/falta de pavimentação/instrutura, 0,9%.
DESCONHECIMENTO
A maioria da população do Rio
Grande do Norte continua sem saber quais obras, ações administrativas ou
benefícios estão chegando na ponta para o cidadão pela gestão da governadora
Fátima Bezerra (PT). Em fevereiro, a pesquisa apontou que 89,65% das pessoas
não sabiam citar alguma ação governamental, agora o índice foi de 87,47%. De acordo com a pesquisa de
abril, os maiores índices das pessoas que não sabiam apontar qualquer
realização do governo, estão nas regiões do Potengi, 95,8%; Mato Grande, 95,7%
e Grande Natal, 92,5%. Entre os entrevistados que
sabiam de alguma tipo de ação, o índice foi de 12,53% em abril, pouco acima do
percentual de fevereiro, quando 10,35% apontavam alguma ação e, cinco anos de
governo Fátima Bezerra.
Para 12,53% entrevistados que souberam citar alguma ação do Executivo, os que lembraram do pagamento em dia ou dos salários atrasados são 3,1%%. Outros 2,0% fizeram referências aos IFRN e IERN, enquanto 1,9% falaram na recuperação de estradas. Embora em percentuais mais baixos, a pesquisa Consult/TRIBUNA DO NORTE também mostrou que a maioria dos eleitores potiguares não soube citar realizações do governo do presidente Lula (PT) no Estado. Em fevereiro, as pessoas que disseram não saber de alguma obra ou ação do governo federal eram 70,8%, índice que agora foi reduzido a 66,0%.
Na Grande Natal está o mais alto índice das pessoas que não souberam citar obras do governo federal, 74,1%, seguido de Mossoró, 73,0% e no Alto Oeste, 70,0%. Já em abril, as pessoas que souberam citar algum beneficio ou obra da União para o Rio Grande do Norte eram 34,0%. Em fevereiro o percentual foi de 29,2%. Dentre os que citaram alguma ação federal implementada no Rio Grande do Norte, o bolsa-família aparece com 14,8%, depois vem o recém-lançado programa pé-de-meia/bolsa estudantil, 6,0% e logo abaixo o Fies, financiamento estudantil, com apenas 1,0%.
CORRUPÇÃO
A corrupção é o que mais dá
mais prejuízo e mais atinge a população do país, apontam 86,8% dos 1.700
entrevistados na pesquisa Consult/TRIBUNA DO NORTE de abril. Em segundo lugar,
com índice de 22,4% aparece a inflação. Quando o resultado é
estratificado entre as 12 regiões alvos da consulta, os índices dos que apontam
a corrupção como uma causa que mais prejudica o país, crescem em Assu/Mossoró,
94,0%; Sertão do Apodi, 93,9%; Potengi, 91,7% e Mossoró e Trairí, com 90,2% e
90,0%.
Em Natal, são 77,1%. Em relação ao índice inflacionários, as pessoas que mais se preocupam com essa questão na Grande Natal e em Natal, 32,5% e 30,2% e ainda na região do Agreste/Litoral Sul, com 30,1%. A inflação é menos preocupante para 8,6% das pessoas residentes na região do Assu/Mossoró e para 9,8% dos mossoroenses.
CUSTOS
Outras questões que são
consideradas prejudiciais ao país: aumento de combustíveis, 8,6%; aumento de
gastos do governo federal, 6,2%; gastos das viagens de Lula ao exterior, 5,1%;
posições de Lula contra Israel e em favor do grupo terrorista Hamas, 2,5%. Já os que não souberam apontar
alguma questão que traz prejuízo ao país são 2,0% e outro, 0,4%. A pesquisa
Consul/TRIBUNA DO NORTE também sondou a percepção dos eleitores em relação ao
comportamento da economia e o seu impacto nos custos dos alimentos e do custo
de vida, que aumentou para 82,29% em abril, enquanto em fevereiro esse índice
era de 78,71%. Os maiores índices por regiões
entre os que consideram que houve aumento do custo de vida estão na região do
Potengi, 89,6%; Grande Natal, 87,3%; Seridó, 86,3%; Agreste/Litoral Sul, 86,0%;
Trairi, 85,0% e Alto Oeste, 83,5%
Para 6,88% dos entrevistados houve queda dos custos de vida e da alimentação, percentual que foi de 6,76% em fevereiro, mês em que 10,47% acharam que os preços continuavam os mesmos contra 9,24% agora em abril. Os que não souberam dizer entre a primeira e segunda pesquisas eram 4,06% e 1,59%. Também foi perguntado se consideram que daqui a um ano ocorreria aumento, diminuição ou o custo de vida continuaria o mesmo. Para 56,06%% haverá aumento do custo de vida e dos preços dos alimentos, enquanto 10,29% acham que diminuirão e 18,0% continuam os mesmos. Não souberam dizer, 15,65%.
FONTE: Tribuna do Norte
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