Com
previsão de movimentar R$ 8 milhões por ano no Seridó, o Complexo Acari Cidade
da Moda deverá ter as obras concluídas no final de 2024. De acordo com o
prefeito Fernando Antônio Bezerra, de Acari, a construtora Certa, empresa
responsável pelos serviços, prometeu entregar toda a estrutura, composta por 10
galpões, um centro de eventos, duas praças de convivência e salas multiuso, em
dezembro. O Município já começou a fazer a prospecção de oficinas de costura
para instalação no complexo, as quais devem garantir algumas certificações de
qualidade, além de estarem inseridas em duas modalidades: a prestação de
serviços, como já acontece, e a criação de uma marca própria.
Segundo informou o prefeito, a conclusão das obras envolve a
construção de cinco dos 10 galpões previstos no projeto. “Não são construções
demoradas, porque os galpões são todos de pré-moldado. Então, a construtora
Certa está prometendo a conclusão para dezembro deste ano”, afirmou Bezerra. A
ordem de serviço para o início das obras foi assinada em 18 de março de 2022,
pelo então ministro Rogério Marinho, do Desenvolvimento Regional. O
empreendimento, que integra a Estratégia Rotas de Integração Nacional, tem como
objetivo fortalecer a cadeia produtiva da indústria de confecções.
Fernando Bezerra disse que o grande destaque será o centro de eventos, espaço que irá garantir a promoção das marcas locais por meio de feiras. “Este espaço será o pulmão da Cidade da Moda, onde nós esperamos que as marcas produzidas em Acari e região se organizem para a criação de eventos de vendas e promoção própria. A ideia é que ocorram feiras mensais ou quinzenais”, aponta o gestor. Outro ponto forte deverá ser a qualificação permanente, uma vez que as oficinas que se instalarem nos galpões deverão constituir uma grife local. “A gente precisa dedicar tempo e energia a preparar continuamente mão de obra para a indústria de confecções e não mais somente para a prestação de serviços [hoje as oficinas costuram para parceiros, como a Guararapes]. Obviamente, ele é fundamental para a economia, mas queremos, em paralelo que as empresas produzam uma etiqueta local, uma moda própria. Este, no entanto, é um processo muito mais demorado”, pontua Bezerra.
FONTE: Tribuna do Norte
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