A residência universitária
exclusivamente feminina da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN),
que ficava na Praça Pedro Velho, fechou as portas definitivamente na última
terça-feira (4). O local vinha sendo esvaziado desde 2018 e diante dos problemas
de falta de moradia, o Movimento de Mulheres Olga Benário e o Movimento
Correnteza formularam uma denúncia à instituição e estão mapeando a situação
das residências e auxílios femininos na instituição.
A residência é uma das mais
antigas do estado, está localizada precisamente na rua Potengi e era planejada
para receber 24 residentes, sendo um espaço para proteção e permanência das
mulheres estudantes. Segundo o Movimento Olga Benário, a Reitoria da UFRN
afirmou, na época, que esvaziou de forma proposital a residência, não enviando
mais mulheres estudantes. “Em sua declaração, houve ‘uma ‘sensação’ de que há
mais homens solicitando vagas na residência do que mulheres, o que justificaria
mais estruturas para residências masculinas.’”, escreveu o movimento em
denúncia. Kivia Moreira, militante do Olga Benario, explicou à Agência
Saiba Mais que na época em que a residência foi fechada não existia um
esvaziamento total do local e que a UFRN decidiu, de forma política, fechar as
portas da casa.
Por isso, os movimentos
elaboraram um monitoramento da situação das residências para pensar em
estratégias que fortaleçam a permanência estudantil feminina na universidade. O
link para o formulário está disponível aqui.
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