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quarta-feira, 10 de julho de 2024

NATAL: MOVIMENTOS DENUNCIAM FECHAMENTO DE RESIDÊNCIA FEMININA DA UFRN

A residência universitária exclusivamente feminina da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), que ficava na Praça Pedro Velho, fechou as portas definitivamente na última terça-feira (4). O local vinha sendo esvaziado desde 2018 e diante dos problemas de falta de moradia, o Movimento de Mulheres Olga Benário e o Movimento Correnteza formularam uma denúncia à instituição e estão mapeando a situação das residências e auxílios femininos na instituição.

A residência é uma das mais antigas do estado, está localizada precisamente na rua Potengi e era planejada para receber 24 residentes, sendo um espaço para proteção e permanência das mulheres estudantes. Segundo o Movimento Olga Benário, a Reitoria da UFRN afirmou, na época, que esvaziou de forma proposital a residência, não enviando mais mulheres estudantes. “Em sua declaração, houve ‘uma ‘sensação’ de que há mais homens solicitando vagas na residência do que mulheres, o que justificaria mais estruturas para residências masculinas.’”, escreveu o movimento em denúncia.  Kivia Moreira, militante do Olga Benario, explicou à Agência Saiba Mais que na época em que a residência foi fechada não existia um esvaziamento total do local e que a UFRN decidiu, de forma política, fechar as portas da casa.

Por isso, os movimentos elaboraram um monitoramento da situação das residências para pensar em estratégias que fortaleçam a permanência estudantil feminina na universidade. O link para o formulário está disponível aqui. 

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