Na sexta-feira passada (21/03) o governo apresentou mais uma proposta de parcelamento do Piso de 4,83% para abril e 1,44% para somente em dezembro, tendo a coragem de declarar que não pagará os retroativos. Em relação ao pagamento do 13º e do terço de férias dos temporários, o governo apenas prometeu que irá aditar individualmente cada contrato, para só então ir realizando o pagamento, por meio de verba indenizatória, até o limite de julho (quando será necessário pagar os 40% do 13º deste ano). Quanto às demais reivindicações, nada concreto. Apenas promessas.
A categoria deve rechaçar qualquer proposta de parcelamento, porque ainda pesa na memória recente dos trabalhadores que o parcelamento abre precedentes para o seu não cumprimento, acumulando várias perdas salariais. Sem contar que o percentual de 6,27% já é muito pouco para parcelar. Ao anunciar que não pagará os retroativos, o governo sinaliza uma submissão às diretrizes de austeridade do MP e da Justiça burguesa, além de legitimar os calotes dos anos anteriores, a exemplo de 2023 e 2024. Trata-se de um grande atentado contra a lei do Piso. A categoria não pode cair nessa armadilha!
Além disso, não há margem para confiar que o governo, de fato, irá cumprir com a promessa de pagar os direitos dos temporários, ainda mais num prazo tão longo. É importante exigir celeridade e concretude. As reivindicações de efetivos e temporários devem ser atendidas conjuntamente! Por isso, essa proposta do governo deve ser rejeitada! Devemos nos manter firme na luta unitária, em defesa do Piso Integral e dos retroativos.
- Toda força à greve do magistério!
- Que governo Fátima repasse integralmente o
Piso de 2025, com retroativo!
- Calendário de pagamento dos retroativos de
2023, 2024 e 2025!
- Pagamento imediato do 13º e terço de
férias dos temporários!!!
- Unidade entre
efetivos e temporários!
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