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segunda-feira, 23 de junho de 2025

CONSUMO DE MILHO E SAÚDE RENAL: O QUE VOCÊ PRECISA SABER


Veja benefícios do milho e alerta sobre os cuidados no consumo

O milho, presente na alimentação do brasileiro, ganha ainda mais destaque no período junino, quando se torna o protagonista das mesas em todo o país. Rico em sabor, tradição e versatilidade, aparece em diversas receitas típicas. Mas será que o consumo de milho pode trazer riscos à saúde dos rins? A resposta é: depende da forma de preparo e das condições clínicas de cada pessoa.

A professora Rogéria Medeiros, nefrologista e docente do curso de Medicina da Universidade Potiguar (UnP), cujo curso é parte integrante da Inspirali, melhor ecossistema de educação em saúde do país, explica que o milho, in natura, é um alimento saudável e pode ser incluído com segurança na alimentação da maioria das pessoas. “O milho é uma excelente fonte de fibras, vitaminas do complexo B e antioxidantes. Quando consumido de forma natural, cozido ou assado, ele pode até auxiliar na saúde intestinal, o que indiretamente beneficia também a função renal”, afirma a especialista.

No entanto, a atenção deve estar nos excessos e nos acompanhamentos. “O problema está nas versões altamente processadas, que levam grandes quantidades de açúcar, sal, leite condensado ou gorduras saturadas. Esses ingredientes podem favorecer quadros de hipertensão, diabetes e sobrecarga renal, especialmente em pessoas com doença renal crônica ou predisposição”, alerta Medeiros. A especialista reforça que pessoas que já têm comprometimento da função renal precisam redobrar os cuidados. “Em pacientes renais, o controle do fósforo e do potássio na dieta é essencial, e algumas receitas com milho, dependendo dos ingredientes adicionados, podem contribuir para o aumento desses minerais no sangue”, explica.

Por isso, a orientação é sempre buscar equilíbrio. Aproveitar as comidas típicas com moderação e dar preferência às preparações mais simples pode garantir um São João saboroso e saudável. “Comer milho não faz mal, desde que dentro de um contexto alimentar equilibrado e respeitando as necessidades de cada organismo. A chave está no bom senso”, finaliza a professora da UnP/Inspirali, Rogéria Medeiros.

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