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domingo, 27 de maio de 2012

CAIO ALENCAR OFICIALIZA ESTA SEMANA PEDIDO DE APOSENTADORIA

Sobre a “antecipação” da aposentadoria, as boas e más línguas da área jurídica apontam a crise no Tribunal como o principal motivo. Coube a Caio Alencar a chefia da comissão interna que investiga os desvios no setor de precatórios. É o momento de maior fragilidade da história da Corte, envolvida em um noticiário policial, que culminou com o afastamento de dois desembargadores e a prisão de uma servidora. O trabalho, o próprio Caio concede, não é exatamente tranqüilo. Pressões, constrangimentos, dificuldades.

Mas o motivo da aposentadoria, nas palavras dele, não está ligado à crise, mas justamente às convicções. “O limite é o bom senso do juiz. Chega uma hora que não dá mais para julgar e não é a lei que deveria dizer o momento certo para se afastar. É o bom senso mesmo. Chega ao meu gabinete a miséria da sociedade e quando o juiz começa a absorver isso, é hora de parar. Achei que não posso mais jurisdicionar”, aponta. O desembargador nasceu, em Martins, numa família de proprietários de terras, políticos, advogados e juízes. O caminho do Direito foi natural. Formado em 1970, Alencar já tencionava ser magistrado. Mas o primeiro concurso foi para o Ministério Público.

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