A
partir desta quinta-feira, (11), os trabalhadores demitidos há até cinco meses e que
ganhavam mais de um salário mínimo receberão mais dinheiro do seguro-desemprego.
O valor do benefício superior ao mínimo foi reajustado em 2,07%, equivalente à
variação do Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) do ano passado. Com
o aumento, o teto mensal do benefício subirá de R$ 1.643,72 para R$ 1.677,74,
diferença de R$ 34,02. O piso do seguro-desemprego equivale a um salário
mínimo, que passou de R$ 937 para R$ 954 em 1º de janeiro, alta de 1,81%.
Para
quem recebia mais que o mínimo, o valor do seguro-desemprego é calculado com
base em três faixas salariais. O segurado demitido que ganhava até R$ 1.480,25
recebe 80% do salário médio limitado ao salário mínimo. De 1.480,26 a R$
2.467,33, o valor equivale a R$ 1.184,20 mais 50% do que exceder R$ 1.480,25.
Quem ganhava mais que R$ 2.467,33 recebe o teto de R$ 1.677,74. Pago
aos trabalhadores dispensados sem justa causa com recursos do Fundo de Amparo
ao Trabalhador (FAT), o seguro-desemprego é calculado sobre a média do salário
dos três meses anteriores à demissão. Se o empregado tiver sido demitido antes
desse período, o benefício é definido com base na média de dois meses ou um
mês. O
pagamento é limitado a três, quatro ou cinco parcelas, dependendo do período
trabalhado antes da demissão.
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