Quem precisa repor o gás de
cozinha para garantir o almoço e o jantar em casa deve se apressar. Na
próxima segunda-feira (24/9), o botijão ficará, em média, 3,9% mais caro. É o
que informa o Sindicato das Empresas Transportadoras e Revendedoras de GLP do
Distrito Federal (Sindvargas), por meio de nota.
Segundo o presidente da
entidade sindical, Sérgio Costa, as revendedoras do Distrito Federal estão
recebendo o produto com aumento das engarrafadoras. O percentual é o mesmo
aplicado sobre os salários do funcionários dessas empresas. “Está sendo
repassado e não temos como segurar os preços”, lamenta Costa. E o aumento da próxima
segunda não será o único este ano. De acordo com o presidente do Sindvargas, a
política da Petrobras prevê correção trimestral no preço do botijão. O próximo
será aplicado no começo de outubro, segundo Sérgio Costa. Na tabela disponibilizada
pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP)
referente à semana entre 9 e 15 de setembro, o botijão de 13 quilos era
encontrado de R$ 65 a R$ 85, a depender da região de compra no Distrito
Federal.
O mais barato estava sendo
vendido na quadra 303 do Recanto das Emas, e os mais caros, no Lago Sul e no
Cruzeiro. O valor médio fica em R$ 73,29. O Sindvargas ressalta que o
mercado é livre e competitivo em todos os elos da cadeia, e que, portanto,
caberá a cada revendedor decidir de acordo com seus custos o repasse ao
consumidor final.
Mas estima que a correção média será de 3,9%. Durante a greve dos caminhoneiros,
em maio deste ano, o brasiliense enfrentou uma saga para conseguir gás de
cozinha. Os estoques zeraram. O produto é trazido ao DF,
principalmente, de São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais. Durante a paralisação e o
bloqueio de rodovias, o GLP não chegava à capital. Desesperados,
consumidores começaram a estocar gás. Teve gente que pagou até R$ 250 por um
botijão usado em cozinha industrial, de 45kg, que não é recomendado pelo Corpo
de Bombeiros.
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