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terça-feira, 4 de dezembro de 2018

GILMAR PEDE VISTA E JULGAMENTO DE PEDIDO DE LIBERDADE DE LULA É ADIADO

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A Segunda Turma do STF (Supremo Tribunal Federal) suspendeu, nesta terça-feira (4), o julgamento do pedido de liberdade do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva após o ministro Gilmar Mendes pedir vista (prazo maior para análise). Até o momento, dois ministros votaram: o relator da ação, ministro Edson Fachin, e Cármen Lúcia. Além de Gilmar Mendes, precisam votar os ministros Celso de Mello e Ricardo Lewandowski. No início da sessão, a defesa do ex-presidente pediu pelo adiamento do julgamento. Porém, por 3x2, os ministros decidiram pela continuidade da análise do HC (habeas corpus). Não há data marcada para novo julgamento.

Suspeição de Moro
A defesa do petista entrou com o habeas corpus (pedido de liberdade) alegando que a indicação de Sérgio Moro para ministro de Justiça e Segurança Pública demonstra parcialidade do magistrado. Moro foi o juiz de 1ª instância que condenou Lula no caso tríplex do Guarujá. Os advogados usaram sete argumentos para demonstrar a parcialidade de Moro: condução coercitiva de Lula, o vazamento de áudios de conversas com a então presidente Dilma Rousseff (PT), a atuação de Moro para evitar a ordem de soltura determinada pelo desembargador Rogério Favreto e a aceitação do convite para ministro do governo de Bolsonaro. 

Para os advogados, a decisão de Moro de condenar o petista foi “política” e, por isso, pediu para que fosse reconhecida a suspeição de Moro para julgar processos contra o ex-presidente. A defesa também pediu para que fossem considerados nulos todos os atos processuais que resultaram na condenação de Lula. Lula está preso desde o dia 7 de abril na Superintendência da PF (Polícia Federal), em Curitiba, após o TRF4 (Tribunal Regional Federal 4ª Região) confirmar a condenação por 12 anos e um mês de prisão ao ex-presidente, pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro. Moro nega qualquer irregularidade em sua conduta e afirma que a decisão de participar do governo de Bolsonaro ocorreu depois do julgamento de Lula. No dia 16 de novembro, ele pediu exoneração do cargo para poder assumir o ministério a partir do ano que vem.

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