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Grupo de venezuelanos foi acolhido no RN no abrigo das Aldeias Infantis SOS — Foto: Leianne Régia
O Rio Grande do Norte recebeu neste sábado (12) um grupo de 12
venezuelanos inscritos no programa de interiorização dos imigrantes que estão
solicitando refúgio país. As três famílias, compostas por cinco adultos e sete
crianças, fazem parte da terceira leva que chega ao estado. Os primeiros
participantes do programa desembarcaram em outubro do ano passado no
estado. Eles foram acolhidos em Caicó, na região Seridó potiguar. O novo grupo chegou a Natal em uma aeronave da Força Aérea Brasileira
(FAB) por volta das 10h20 e foi levado a Caicó pelas equipes do 1º Batalhão de
Engenharia de Construção do Exército, chegando ao município por volta das 15h30,
sendo acolhidos no abrigo da organização humanitária internacional ‘Aldeias
Infantis SOS', que faz parte do programa.
De acordo com Francisco Santiago Júnior, coordenador do abrigo e gestor
do programa no estado, o grupo entrou em vagas abertas pela saída de outros
venezuelanos, que já alcançaram autonomia, através do trabalho, e conseguiram
deixar o abrigo. "À medida que aqueles que chegaram antes vão encontrando uma
condição de autonomia, de oportunidades de interiorização, eles são desligados
do programa, vão dar seguimento à sua vida e novos grupos virão", diz. De acordo com ele, as 60 vagas do abrigo estão ocupadas. Desde a chegada
do primeiro grupo, um total de 32 pessoas já foram desligadas do programa. São
venezuelanos que passaram por cursos, se qualificaram, aprenderam novas
profissões e conseguiram emprego e autonomia para deixar o abrigo, segundo
Santiago.
O primeiro grupo com 60 venezuelanos chegou em outubro de 2018. O segundo
grupo, formado pela mesma quantidade de pessoas e famílias que este
terceiro desembarcou em dezembro no estado. A interiorização busca ajudar solicitantes de refúgio e de residência no
país, que estão fugindo da crise da Venezuela, a encontrar melhores condições de
vida em outros estados brasileiros além de Roraima, que faz fronteira com o
país. Todos aceitam, voluntariamente, participar do programa e são vacinados,
submetidos a exame de saúde e regularizados no Brasil – inclusive com CPF e
carteira de trabalho. A iniciativa tem o apoio da Agência da ONU para Refugiados (ACNUR), da
Agência da ONU para as Migrações (OIM), do Fundo de População das Nações Unidas
(UNFPA) e do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD).
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