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quinta-feira, 4 de julho de 2019

MELHOR DO MUNDO: CACHAÇA SAMANAÚ, DE CAICÓ, GANHA PRÊMIO INTERNACIONAL

As cachaças Samanaú vencedoras de prêmio internacional em Chicago nos Estados Unidos (Foto Divulgação)/Por Pequenas Empresas & Grandes Negócios

A Cachaçaria Artesanal Samanaú, do Rio Grande do Norte, conquistou um reconhecimento importante do mercado internacional como a melhor cachaça envelhecida do mundo. A marca conquistou, em Chicago, nos Estados Unidos, a medalha de ouro da revista americana Tastings, que é especializada em degustação de bebidas alcoólicas de todo o mundoA avaliação foi feita por um corpo de jurados do Beverage Testing Institute (BTI), uma empresa independente de pesquisa de bebidas alcoólicas de terceiros, que conduziu testes de sabor às cegas. A cachaçaria orgânica potiguar obteve a melhor nota entre as cachaças analisadas. O resultado foi divulgado nesta segunda-feira (1º).

A instituição faz degustação profissional há 38 anos. Mensalmente, a equipe de degustadores faz avaliações de vários tipos de bebidas e divulga o resultado a cada dia primeiro de cada mês. Em julho, as bebidas analisadas foram cachaças e runs de todo o mundo. O rótulo potiguar ficou com a melhor nota entre as cachaças envelhecidas, atingindo 92 pontos. A Pitú Vitoriosa também foi avaliada e também conquistou medalha de ouro, entretanto, conseguiu um ponto a menos nessa mesma análise. Das 36 bebidas ranqueadas neste mês, 34 eram variações de rum. Apenas as duas marcas brasileiras entraram na categoria como cachaça envelhecida.

Sobre a Samanaú a quipe de jurados da Tastings classificou como ‘excepcional’ a cachaça potiguar, que tem certificado orgânico. “Cor de âmbar dourado. Com tostado, aromas doces e notas de confeitaria de canela, cardamomo, caramelo, creme de maple [preparado à base de mel de milho] e doce de leite, com corpo acetinado, vibrante, fluído, de fruta semi-seca, elegante, com notas semi-longas que remetem à baunilha cremosa, lavanda, creme de coco, com um toque final de castanha de caju. Uma cachaça encorpada envolvendo uma cápsula de sabor apimentado; uma grande garrafa com mil possibilidades de ser bebida”, descreveu o corpo de jurados do BTI que provou às cegas a amostra da Samanaú.

Reconhecimento
De acordo com o proprietário da Cachaça Samanaú, Dadá Costa, esse não é o primeiro prêmio que a marca conquista no mercado internacional. Tanto a cachaça envelhecida quanto a prata já receberam outras premiações em Chicago (EUA) , Washington (EUA) e Bruxelas (Bélgica).

“Essa medalha é o reconhecimento e A valorização do trabalho que vem sendo desenvolvido com a Samanaú para entregar ao consumidor uma cachaça artesanal orgânica de qualidade. Coroa também a nossa fase de internacionalização”, diz o empresário. Atendida pelo Sebrae no Rio Grande do Norte, através do projeto setorial Orgânicos do RN, a cachaçaria chega a produzir 80 mil litros da bebida por ano no engenho instalado no município de Caicó (distante 282 quilômetros de Natal). Nos últimos anos, a Samanaú tem adotado a estrategia de entrar fortemente no mercado internacional.

Entre 2018 e o início deste ano, a empresa exportou mais de 8 mil litros da bebida para a Nigéria, assim como já havia realizado remessas anteriores enviadas para a Itália. A cachaça também está presente na Câmara de Comércio de Portugal e busca novas operações com a exportação de caipifrutas ‘ready to drink’ para Filipinas. Serão enviados 15 mil litros de bebidas. A empresa começou a funcionar em maio de 2004, quando foi instalado no Sítio Samanaú um alambique artesanal na região Seridó. Desde 2012, tem o atestado emitido pela IBD Certificadora e integra o rol das 12 cachaças do Brasil certificadas com o selo de orgânico para entrar no mercado internacional, sendo uma das primeiras do RN a obter esse certificado.

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