O queniano
Kibiwott Kandie foi o campeão da São Silvestre de 2019. Ele ultrapassou, nos
últimos segundos, o ugandense Jacob Kiplimo, que vinha dominando a prova. Os dois
cruzaram a faixa com os corpos quase colados um ao outro, definindo os dois
primeiros lugares da corrida aos 42 minutos e 59 segundos. O terceiro
lugar ficou para Titus Ekiru, também queniano, que neste ano venceu a Maratona
de Milão e a Meia de Lisboa. Ele chegou 55 segundos após o primeiro colocado.
Brigid Jepchirchir Kosgei e Kibiwott Kandie do Quênia comemoram no pódio depois de vencer a corrida anual "São Silvestre" - REUTERS/Amanda Perobelli/Direitos reservados
A queniana
Brigid Kosgei confirmou o favoritismo e foi a primeira do pelotão de elite feminino
a cruzar a linha de chegada da corrida de São Silvestre, na Avenida Paulista.
Recordista da Maratona de Chicago, a atleta fez na manhã de hoje (31) a sua
estreia na 95ª edição da corrida que ocorre anualmente nas ruas da cidade de
São Paulo, completando o trajeto de 15 quilômetros em 48 minutos e 54 segundos.
Multidão de
amadores
Além dos
competidores profissionais, uma multidão de anônimos percorreu o trajeto sob o
sol forte e céu limpo desta manhã. O número de inscritos chegou a 35 mil,
incluindo pessoas de diversas partes do país, como anunciavam as faixas levadas
por muitos corredores com nomes de cidades como Rio das Ostras (RJ), Itajai
(SC) e Assis Chateubriand (PR). Carregando
balões com os numerais do ano de 2020, o grupo de amigos de Jesus Rodrigues,
veio de Rubiataba, em Goiás.
Segundo o
professor, de 39 anos, a intenção é “iniciar o ano com o pé direito, correndo”.
Pela primeira vez na São Silvestre, ele disse que já participou de outras
provas regionais. “Eu sempre corro na minha cidade e participo das competições
no meu estado.” No mesmo
grupo de oito pessoas do professor, está a bancária Beatriz Arriel, que
comemora a recuperação de um problema no joelho. “Eu tive uma pequena lesão e o
próprio médico que me tratou disse que queria me ver na São Silvestre. Hoje eu
estou aqui, livre da lesão”. Com 75 anos e
um banjo debaixo do braço, Dempsez Lima Filho participou hoje pela 22ª vez da
prova. “É a felicidade de vir aqui e encontrar os meus netos que cuidam de mim
na corrida”, definiu sobre o sentimento de participar da prova.
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