
Nesta segunda-feira, 10 de fevereiro, os
cofres municipais recebem o primeiro decêndio do Fundo de Participação dos
Municípios (FPM) do mês de fevereiro. O montante total a ser dividido entre os
5.568 Municípios soma R$ 7.238.447.222,86, já descontada a retenção do Fundo de
Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos
Profissionais da Educação (Fundeb). Em valores brutos, o montante é de R$
9.048.059.028,58. Os gestores devem ficar atentos aos próximos repasses, já que
existe a previsão de queda neste trimestre. Comparado ao mesmo período do ano anterior, os
dados da Secretaria do Tesouro Nacional registram um crescimento de 21,12%.
O
aumento também foi registrado no acumulado do ano. No período de janeiro até o
1º decêndio de fevereiro de 2020, o valor apresenta crescimento de 4,05% em
termos nominais, que não consideram os efeitos da inflação, em relação ao mesmo
período de 2019. O repasse desse primeiro decêndio é o maior desde
fevereiro de 2018. Esse bom desempenho recuperou a queda no repasse do FPM que
foi observada em janeiro. Para a Confederação Nacional de Municípios (CNM),
isso é explicado pelo fato de acontecer o ajuste do Imposto de Renda dos fundos
de investimentos, que têm de ser feito até o fim de janeiro, o que influencia
significativamente o repasse do FPM do mês de fevereiro.
Alerta da CNM
Assim, apesar de apresentar crescimento no primeiro decêndio de fevereiro, a previsão é de diminuição nos valores dos repasses do FPM no primeiro trimestre deste ano quando comparado com 2019. Essa preocupação já foi demonstrada pelo presidente da Confederação Nacional de Municípios (CNM), Glademir Aroldi. “Os gestores precisam ter muita cautela porque a arrecadação diminuiu”, alertou o líder municipalista.
Assim, apesar de apresentar crescimento no primeiro decêndio de fevereiro, a previsão é de diminuição nos valores dos repasses do FPM no primeiro trimestre deste ano quando comparado com 2019. Essa preocupação já foi demonstrada pelo presidente da Confederação Nacional de Municípios (CNM), Glademir Aroldi. “Os gestores precisam ter muita cautela porque a arrecadação diminuiu”, alertou o líder municipalista.
Nesse sentido, a CNM reforça aos gestores
municipais que o FPM, bem como a maioria das receitas de transferências do
país, não apresenta uma distribuição uniforme ao longo do ano. Quando é
avaliado mês a mês o comportamento do fundo, nos repasses realizados pela
Receita Federal, nota-se que ocorrem dois ciclos distintos. No primeiro
semestre estão os maiores repasses do FPM (fevereiro e maio), mas no outro
ciclo, de julho a outubro, os repasses diminuem significativamente, com
destaque para setembro e outubro.
*Confira quanto seu Município vai receber de repasse do
FPM.
Da Agência CNM de Notícias
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