
Com a aprovação do Plenário do
Senado em sessão extraordinária remota nesta quarta-feira, 13 de maio, a Medida
Provisória 909/2019, que divide R$ 8,6 bilhões entre os Estados, Municípios e o
Distrito Federal vai à sanção presidencial. Os recursos são oriundos da
extinção do Fundo de Reserva Monetária, que não recebe verba desde 1988.
Originalmente, a proposta
previa que o dinheiro seria usado para abater dívida pública dos Entes. No
entanto, diante do atual cenário, o texto foi alterado ainda ontem
na Câmara dos Deputados para
destinar todo o montante para compra de equipamentos e materiais de combate à
Covid-19.
De acordo com as regras
aprovadas pelos parlamentares, 50% dos recursos ficarão com os Municípios e a
outra metade será distribuída entre os Estados e o DF. Caberá ao governo
federal definir os critérios de distribuição, levando em conta, por exemplo, o
número de infectados por coronavírus em cada lugar. Para receber os recursos, o
texto diz que os Entes terão de apresentar protocolos de atendimento com base
nas regras determinadas pela Organização Mundial da Saúde (OMS) para o combate
à pandemia de Covid-19. Além disso, há regras de transparência, como divulgação
na internet dos dados de contratações e compras feitas com a verba.
Extinção do fundo
Constituída com base em alíquotas do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF), a Reserva Monetária foi criada pela Lei 5.143/66 e destinava-se a prover o Banco Central de uma fonte de recursos para atuar nos mercados de câmbio e de títulos. Deixou de receber aportes em 1988 e, em 2016, foi considerada irregular pelo Tribunal de Contas da União (TCU), que recomendou uma solução definitiva para as verbas.
Constituída com base em alíquotas do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF), a Reserva Monetária foi criada pela Lei 5.143/66 e destinava-se a prover o Banco Central de uma fonte de recursos para atuar nos mercados de câmbio e de títulos. Deixou de receber aportes em 1988 e, em 2016, foi considerada irregular pelo Tribunal de Contas da União (TCU), que recomendou uma solução definitiva para as verbas.
Da Agência CNM de
Notícias, com informações da Agência Senado/Foto: Jefferson Rudy/Agência Senado
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