Entre as medidas, texto estabelece que alunos tenham acesso às mesmas unidades, turnos e turmas: Eliza Fiuza/Agência Brasil/Camily Oliveira sob supervisão de Patrícia Oliveira
O Projeto de Lei (PL) 3.611/2024 estabelece diretrizes para instituições de ensino privadas que oferecem bolsas de estudos para evitar qualquer tipo de segregação ou discriminação entre alunos bolsistas e pagantes. Apresentado pelo senador Alessandro Vieira (MDB-SE), o texto está na Comissão de Educação, à qual cabe a decisão final sobre o PL. A proposta desenvolve uma política de bolsas inclusivas com igualdade de condições entre os estudantes, para que os alunos bolsistas sejam tratados de forma igualitária em relação aos estudantes pagantes, com a participação nas mesmas unidades, turmas, turnos, e atividades, evitando qualquer tipo de segregação ou discriminação.
Se o projeto for aprovado, as instituições de ensino privadas que oferecem bolsas de estudos, incluindo aquelas que recebem recursos públicos e benefícios fiscais em razão da concessão destas bolsas, deverão implementar medidas que promovam a integração entre todos os alunos e combatam estigmas associados à condição de bolsista. O Ministério da Educação e os conselhos estaduais e municipais de Educação serão responsáveis por fiscalizar o cumprimento da lei, segundo o texto do projeto. “As situações de discriminação se dão de diversas formas: pela separação dos estudantes em turmas, turnos e até unidades diferentes; pela proibição de acesso a estruturas das escolas em horários frequentados por estudantes pagantes; pela exclusão dos estudantes bolsistas nos processos de avaliação oficiais; pela omissão e negligência no trato das queixas de práticas de bullying contra bolsistas e até pela distinção entre os estudantes pelo uso de uniformes distintos” esclareceu Alessandro.
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