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terça-feira, 18 de novembro de 2014

LAVA JATO: QUEIROZ GALVÃO FEZ DOAÇÕES A PT, PMDB E 'MAIS ALGUNS'

Presos na operação Lava-Jato deixam a sede da Policia Federal com destino ao IML da cidade de Curitiba para fazer o exame de corpo de delito

Presos na operação Lava-Jato deixam a sede da Policia Federal com destino ao IML da cidade de Curitiba para fazer o exame de corpo de delito - Avener Prado/Folhapress O engenheiro Ildefonso Colares Filho, que trabalhou por 40 anos na construtora Queiroz Galvão, afirmou em depoimento à Polícia Federal que a empreiteira fazia doações ao PT, PMDB, PP e "mais alguns" durante campanhas eleitorais. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo. Colares Filho está preso desde sexta-feira, quando a PF deflagrou a sétima fase da Operação Lava Jato.

Questionado sobre os critérios que balizavam as doações, o engenheiro afirmou que a verba era distribuída aos partidos que "mais se caracterizavam com as características da empresa, ligados ao crescimento da infraestrutura". Disse ainda que conheceu o tesoureiro do PT, João Vaccari Neto, no período em que trabalhou na empresa – deixou a Queiroz Galvão em dezembro de 2012. E citou também o ex-deputado José Janene, morto em setembro de 2010.

Colares Filho afirmou durante interrogatório que não sabia da existência do cartel de empreiteiras para fraudar licitações da Petrobras. E que nenhum diretor da estatal cobrou propina da empresa em que trabalhava. Interrogados nesta segunda-feira, José Adelmário Pinheiro Filho, Mateus Coutinho de Sá Oliveira, José Ricardo Nogueira Breghirolli, Alexandre Portela Barbosa e Agenor Franklin Magalhães Medeiros, diretores da OAS, preferiram ficar em silêncio. Os executivos serão ouvidos até terça-feira, quando vencem os prazos de prisão de dezessete presos.

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