
O diretor-geral da Agência
Nacional de Energia Elétrica (Aneel), Romeu Rufino, confirmou nesta sexta-feira
(29) que a bandeira tarifária de outubro vai passar para vermelha patamar 2, o
mais caro previsto, e a taxa extra cobrada nas contas de luz vai subir para R$
3,50 a cada 100 kWh consumidos. A informação de que a taxa da
bandeira ficaria mais cara foi adiantada mais cedo nesta sexta pelo G1.
É a primeira vez desde 2015, quando o sistema de bandeiras foi criado, que a
taxa extra de R$ 3,50 é cobrada.
No mês de setembro, vigorou a
bandeira amarela, que aplica uma taxa extra de R$ 2 para cada 100 kWh de
energia consumidos. O sistema de bandeiras
tarifárias foi criado para sinalizar aos consumidores o custo da produção de
energia no país. O objetivo é permitir que os consumidores adotem medidas de
economia para evitar que suas contas de luz fiquem mais caras nos momentos em
que esse custo está em alta. A cor verde indica que o
custo é baixo. A amarela, que ele subiu um pouco. A vermelha, patamar 1, que
está alto. E a vermelha, patamar 2, que está muito alto.
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Valores das bandeiras tarifárias aprovados pela Aneel para 2017 (Foto: Arte/G1)
Falta de chuvas
O diretor-geral da Aneel,
Romeu Rufino, afirmou, em entrevista nesta sexta, que a quantidade de água que
chegou aos reservatórios das hidrelétricas em setembro foi a mais baixa para o
mês em 86 anos, reflexo da falta de chuvas.
De acordo com o Operador
Nacional do Sistema Elétrico (ONS), na quinta (28), dado mais recente, os
reservatórios das hidrelétricas do Sudeste e Centro-Oeste, responsáveis por
cerca de 70% da capacidade de geração do país, estavam com armazenamento médio de
24,75%. Trata-se do mais baixo nível para este período pelo menos desde 2011.
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