De acordo
com a Aneel, o fim do período úmido e a menor incidência de chuvas levaram à
redução dos reservatórios das hidrelétricas das regiões Sudeste, Centro-Oeste e
Nordeste. Também houve aumento do preço da energia no mercado à vista (PLD). O
nível dos reservatórios e o preço da energia são as duas variáveis que
determinam a bandeira a ser acionada. O sistema
leva em consideração o nível dos reservatórios das hidrelétricas e o preço da
energia no mercado à vista (PLD). Na bandeira verde, não há cobrança de taxa
extra. Na bandeira amarela, a taxa extra é de R$ 1,00 a cada 100
quilowatts-hora (kWh) consumidos.
No primeiro
patamar da bandeira vermelha, o adicional é de R$ 3,00 a cada 100 kWh. E no
segundo patamar da bandeira vermelha, a cobrança é de R$ 5,00 a cada 100 kWh. O sistema de
bandeiras tarifárias sinaliza o custo da energia gerada e tem o objetivo de
possibilitar aos consumidores o bom uso da energia elétrica. Anteriormente,
o custo da energia era repassado às tarifas uma vez por ano, no reajuste anual
de cada empresa, e tinha a incidência da taxa básica de juros, a Selic. Agora,
esse custo é cobrado mensalmente e permite ao consumidor adaptar seu consumo e
evitar sustos na conta de luz. A Aneel deverá anunciar a bandeira tarifária que
vai vigorar no mês de junho no dia 25 de maio.
Nenhum comentário:
Postar um comentário