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domingo, 5 de abril de 2020

SÃO 90% DOS HOTÉIS DO RN QUE ESTÃO FECHADOS POR CAUSA DO CORONAVÍRUS, DIZ ABIH: 'ANO PERDIDO'

Via Costeira concentra boa parte dos leitos de hotéis em Natal — Foto: Divulgação/ABIH
O que parecia um período promissor, agora é "um ano perdido", nas palavras do presidente da Associação Brasileira da Indústria de Hotéis (ABIH) no Rio Grande do Norte, José Odécio. De acordo com ele, 90% dos estabelecimentos do estado já estão fechados, e logo a porcentagem poderá chegar a 100%. Tudo por causa da pandemia do novo coronavírus. O setor é responsável por aproximadamente 50 mil empregos no estado. "Nosso perfil é o de turismo de férias. Os grandes hotéis já estão fechados e os que ainda estão funcionando são aqueles mais do centro da cidade, que atendem o público corporativo, que ainda precisa se deslocar", afirma. "Pipa, São Miguel do Gostoso... nesses destinos está tudo fechado", ressalta.

De acordo com ele, parte dos hotéis está em férias coletivas. Também já houve demissões, porém mais aquelas decorrentes do período de baixa temporada. Os números ainda estão sendo levantados. "O que segurou e evitou demissões em massa foram as medidas do governo federal, com a suspensão dos contratos para pagamento de seguro desemprego", justificou. Porém, Odécio admite que o setor ainda deverá ter mais demissões porque será um dos últimos a retomar a normalidade. Isso por causa da baixa oferta de voos, além das condições financeiras das pessoas em geral, para programar férias. "A gente depende muito do turista de fora. 

E ele não vai começar a viajar logo", pondera. "As lojas estão com os estoques delas. Quando o retorno for autorizado, elas já passam a vender. Já o Turismo ainda vai depender da programação das férias", diz. A perspectiva é de que os viajantes voltem a aparecer no fim do ano. De acordo com Odécio, por mais que ainda não estivesse em um estado ideal, as perspectivas para o ano de 2020 eram positivas, graças ao número de feriadões, além do crescimento de voos para o Rio Grande do Norte. Com a pandemia, as campanhas que vinham sendo feitas foram perdidas. "Agora é um ano perdido", pontua.

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