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O que parecia um período
promissor, agora é "um ano perdido", nas palavras do presidente da
Associação Brasileira da Indústria de Hotéis (ABIH) no Rio Grande do Norte,
José Odécio. De acordo com ele, 90% dos estabelecimentos do estado já estão
fechados, e logo a porcentagem poderá chegar a 100%. Tudo por causa da pandemia
do novo coronavírus. O setor é responsável por aproximadamente 50 mil empregos
no estado. "Nosso perfil é o de
turismo de férias. Os grandes hotéis já estão fechados e os que ainda estão
funcionando são aqueles mais do centro da cidade, que atendem o público
corporativo, que ainda precisa se deslocar", afirma. "Pipa, São
Miguel do Gostoso... nesses destinos está tudo fechado", ressalta.
De acordo com ele, parte
dos hotéis está em férias coletivas. Também já houve demissões, porém mais
aquelas decorrentes do período de baixa temporada. Os números ainda estão sendo
levantados. "O que segurou e
evitou demissões em massa foram as medidas do governo federal, com a suspensão
dos contratos para pagamento de seguro desemprego", justificou. Porém, Odécio admite que o
setor ainda deverá ter mais demissões porque será um dos últimos a retomar a
normalidade. Isso por causa da baixa oferta de voos, além das condições
financeiras das pessoas em geral, para programar férias. "A gente depende muito
do turista de fora.
E ele não vai começar a viajar logo", pondera.
"As lojas estão com os estoques delas. Quando o retorno for autorizado,
elas já passam a vender. Já o Turismo ainda vai depender da programação das
férias", diz. A perspectiva é de que os viajantes voltem a aparecer no fim
do ano. De acordo com Odécio, por
mais que ainda não estivesse em um estado ideal, as perspectivas para o ano de
2020 eram positivas, graças ao número de feriadões, além do crescimento de voos
para o Rio Grande do Norte. Com a pandemia, as campanhas que vinham sendo
feitas foram perdidas. "Agora é um ano perdido", pontua.
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