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quarta-feira, 11 de novembro de 2020

CASOS DE ZIKA AUMENTAM 165% NO RIO GRANDE DO NORTE NESTE ANO

 

As doenças transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti mostram cenários adversos ao longo deste ano no Rio Grande do Norte. Enquanto os casos confirmados de dengue e chikungunya caíram 72,9% e 51,8%, respectivamente, o número de infecções causadas pelo Zika vírus aumentou 165,1% – saindo de 89 (em 2019) para 236 (em 2020). Os números são relativos às Semanas Epidemiológicas 1 a 40 (de 29 de dezembro de 2019 a 3 de outubro de 2020). As informações constam no mais recente Boletim Epidemiológico da  Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap/RN).

Conforme o Boletim, do final de dezembro de 2019 ao início de outubro deste ano foram notificados 1.324 casos suspeitos de Zika. Desses, 236 foram confirmados e 760 descartados. A incidência da doença apresentou uma taxa de 37,75 casos por 100.000 habitantes no período. De 29 de dezembro de 2019 a 16 de maio deste ano, as maiores incidências foram nos municípios de Serra de São Bento, Fernando Pedrosa e Mossoró. De 17 de maio a 3 de outubro, essa incidência aumentou nas cidades de Assú, Mossoró, Fernando Pedrosa e São Rafael. Em 2019, no intervalo de tempo similar (de 29 de dezembro de 2018 a 3 de outubro de 2019) foram notificados 1.606 casos, sendo confirmados 89 e descartados 469 casos, com incidência de 45,80 casos por 100.000 habitantes. Em 2019, os municípios que mais notificaram casos de Zika em gestantes foram: Natal (162), Parnamirim (51), Lagoa Nova (11) e Santa Cruz (9). Os municípios que mais notificaram casos de Zika em gestantes no ano 2020 foram: Mossoró (22), Açu (6) e Natal (4).

Sobre os números relativos à Zika, a Sesap/RN destacou que, apesar da pandemia, as equipes de Vigilância em Saúde conseguiram atuar de maneira “mais efetiva”, e que o ano de 2019 terminou com casos sem fechamento, devido à indisponibilidade de coleta de material. A Secretaria atribuiu a esses fatores a razão do aumento de um ano para o outro. “Ressalta-se que a Zika é confirmada por sorologia reagente e as amostras da coleta são encaminhadas pelos municípios ao Laboratório Central do Estado”, disse a pasta em nota. Por esse motivo, a Secretaria afirmou não ser capaz de precisar o motivo da indisponibilidade de coleta no ano anterior, já que as razões poderiam variar a cada município.

FONTE: Tribuna do Norte

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