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quarta-feira, 22 de fevereiro de 2023

CAMPANHA DA FRATERNIDADE QUER SENSIBILIZAR SOCIEDADE PARA O FLAGELO DA FOME

 

A Campanha da Fraternidade 2023 será lançada em todo o Brasil nesta Quarta-Feira de Cinzas, 22, durante coletiva realizada pela Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), com transmissão ao vivo pelas emissoras católicas e redes sociais. Em Mossoró, a Diocese de Santa Luzia lançará a campanha no domingo, 26, em missa celebrada pelo bispo dom Mariano Manzana, na Catedral, às 19h. A 59ª edição da campanha traz como tema “Fraternidade e fome” e como lema “Dai-lhes vós mesmos de comer” (Mt 14,16). O objetivo é sensibilizar a sociedade e a Igreja para enfrentar o flagelo da fome, por meio de compromissos que transformem essa situação à luz do Evangelho de Jesus Cristo.

Esta será a terceira vez que a Campanha da Fraternidade tem como temática o combate à fome. O tema foi trabalhado em 1975, com o lema “Repartir o pão” e em 1985, “Pão para quem tem fome”. Para a Igreja Católica, a fome é um escândalo e um contratestemunho. “Num país como o Brasil, líder mundial na produção de alimentos, ver pessoas passando fome revela muito sobre nossa economia, nossa cultura, nossa política e nossos cidadãos. Afinal, como podemos admitir que pessoas, famílias e até comunidades inteiras passem fome?”, questiona. A Campanha da Fraternidade 2023 propõe refletir o tema da fome a partir da perspectiva cristã entendendo, sobretudo, que não existe fé sem obras e que qualquer discurso religioso sem uma prática de vida coerente torna-se estéril e vazio.

A CNBB, em seu comunicado sobre a Campanha da Fraternidade 2023, propõe que “no campo da educação podemos falar que é urgente educar as crianças e jovens para que consigam olhar para o outro e se compadecer; sejam capazes de questionar as estruturas injustas da sociedade; sejam desapegados dos bens materiais e capazes de doar solidariedade o que tem. “Infelizmente, a situação da fome se agrava porque estamos em cultura de indiferença e resignação que, muitas vezes, é transmitida dentro de casa e reforçada na convivência social. Não entendemos a urgência da fome dos outros e ainda os julgamos a partir de um olhar meritocrático e privilegiado. Muitas vezes, as crianças são ensinadas a desconfiar e odiar os pobres. Nesse sentido, as escolas católicas têm o dever moral de desconstruir esse julgamento e formar a consciência das crianças, jovens e dos pais para a empatia, a justiça, a solidariedade e o senso de fraternidade.”

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