O SINTE/RN
exigiu do governo a normalização dos salários dos funcionários do GNO (Grupo de
Nível Operacional – Antigos ASGs). A exigência foi feita em audiência mediada
pela Justiça, nessa segunda-feira (04), que reuniu a direção estadual e de
funcionários do SINTE/RN, a assessoria jurídica do Sindicato e o Procurador
Adjunto do Estado João Carlos Coque. A cobrança
do Sindicato ocorre porque os salários de maio dos GNOs não foram pagos corretamente.
De acordo com informações recebidas pelo SINTE, aconteceram descontos entre 50
e 100 reais nos salários dos GNOs. O desconto indevido aconteceu sob a
alegação, por parte do governo, de que o TCE (Tribunal de Contas do Estado) fez
tal recomendação.
Segundo a
coordenadora geral do SINTE/RN, professora Fátima Cardoso, o SINTE pediu uma
solução imediata: “Abordamos a situação de aperto destes funcionários e
afirmamos que em junho não pode acontecer mais nenhuma retirada de dinheiro.
Cobramos que o governo devolva o dinheiro que foi retirado injustamente. O
SINTE não vai sossegar enquanto não resolver esta situação”.
Em
resposta, o Procurador Adjunto disse que faria contato ainda nesta segunda com
o Secretário de Administração, a fim de editar uma Lei por parte da SEARH e do
Governador do Estado para regulamentar os salários do GNO, fixando-os no valor
correspondente ao atual salário mínimo. A
coordenadora afirma que o SINTE vai seguir pressionando o governo e reafirma a
assembleia de protesto marcada para esta quarta-feira (06/06): “Estaremos,
todos e todas, nesta quarta, dia 06 de junho, a partir das 8 horas, em frente à
Governadoria”.