
Beneficiado
pelo cenário internacional e pela expectativa da votação hoje, (22) da reforma
da Previdência em segundo turno no Senado, o índice Ibovespa, da B3 (antiga
Bolsa de Valores de São Paulo), encerrou esta segunda-feira (21) com novo
recorde. O indicador fechou o dia aos 106.022 pontos, com alta de 1,23%. O recorde
anterior havia sido registrado em 10 de julho, quando o Ibovespa tinha fechado
aos 105.817 pontos. Na sessão de hoje, a bolsa subiu impulsionada por alívio na
tensão comercial entre Estados Unidos e China, com a expectativa de juros mais
baixos no Brasil no fim do ano e a votação da reforma da Previdência. Segundo o
boletim Focus, pesquisa do Banco Central com instituições financeiras divulgada
hoje (21), a taxa Selic – juros básicos da economia – deve encerrar 2019 em
4,5% ao ano, contra estimativa anterior de 4,75% ao ano. Os juros devem cair
porque a inflação está em níveis baixos.
A expectativa
de juros menores atraiu o interesse na bolsa de valores, que promete maiores
rendimentos com riscos mais altos. No entanto, a Selic menor aumenta a cotação
do dólar. A moeda norte-americana encerrou esta segunda-feira vendida a R$
4,13, com alta de 0,27%. Na rede
social Twitter, o presidente Jair Bolsonaro comemorou o recorde histórico do
Ibovespa. Ele citou a melhora de outros indicadores econômicos, como o emprego
formal, para indicar que a economia brasileira está recuperando a
credibilidade. “Ibovespa em
novo recorde histórico; mais de 760.000 empregos formais criados desde o início
de nosso governo; Sinais de recuperação na economia com a confiança do
investidor; Risco Brasil em queda, bem como a criminalidade. Após décadas de
destruição, o Brasil está se reerguendo.”, escreveu Bolsonaro, que está em
viagem ao Japão.