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quinta-feira, 27 de fevereiro de 2014

MORRE MENINA DE 6 ANOS BALEADA EM TENTATIVA DE ASSALTO NA GRANDE NATAL

Letícia Marcelino, de 6 anos, foi baleada quando estava com o pai e a mãe em Parnamirim, RN (Foto: Reprodução/Arquivo família)

Morreu na tarde desta quarta-feira (26) a menina de seis anos baleada durante uma tentativa de assalto no município de Parnamirim, na Grande Natal. A criança estava internada em estado grave na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) pediátrica do hospital Monsenhor Walfredo Gurgel, em Natal. A informação foi confirmada pela assessoria de comunicação da unidade hospitalar. A morte aconteceu às 15h30.

De acordo com o empresário Airton Pedro, pai da menina, ele estava em um carro com a filha e a mulher quando um outro veículo na contramão parou na sua frente. "Dois homens já desceram atirando. Eu dei a volta para tentar fugir e eles continuaram atirando. Após conseguir sair percebi que minha filha não estava bem e fomos para o hospital. Chegando lá, foi constatado que a bata atingiu a cabeça dela", disse em entrevista à Inter TV Cabugi. A pediatra de plantão do Hospital Walfredo Gurgel, Jussara Cerqueira Maia, disse que a bala atravessou a cabeça da menina, o que ocasionou uma grande lesão. A criança passou por uma cirurgia ainda na madrugada de quarta para retirar estilhaços do projétil.

O crime
A menina de seis anos foi baleada na cabeça após uma tentativa de assalto na noite desta terça-feira (25) no município de Parnamirim, na Grande Natal. Segundo a Polícia Militar, a criança estava em um carro com os pais quando dois homens tentaram roubar o veículo e atingiram a garota após o pai da vítima tentar fugir.

De acordo com tenente Johnatan Campos, do 3º Batalhão da PM, o crime aconteceu na avenida Perimetral, no conjunto Vida Nova, quando os suspeitos tentaram roubar o carro em que estava a vítima. "Os homens abordaram o pai da menina e pediram o veículo. Ele teria tentado arrancar com carro. E foi nesse momento que os suspeitos atiraram, acertando a criança", disse o policial militar. O policial militar falou que os pais dela não foram atingidos.

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